Gravação de anos atrás volta a repercutir: advogado de Adélio Bispo afirma que emissoras de TV custearam despesas da defesa. Veja as coincidências ligadas a mortes e atentados políticos no Brasil.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Zanoni, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
Um vídeo de quase seis anos voltou a circular com força nas redes e reacendeu dúvidas sobre o atentado sofrido por Jair Bolsonaro em 2018. Nele, o advogado Zanoni Manuel, que atuou na defesa de Adélio Bispo, afirma que todas as despesas dos advogados teriam sido bancadas por algumas emissoras de televisão.
A fala, que havia passado despercebida pela grande mídia, gera novamente questionamentos: afinal, quem realmente financiou a defesa do autor do atentado contra Bolsonaro? E, mais importante, quem teria interesse em manter esse mistério em segredo?
Vídeo extraído da internet para fins jornalísticos
O relato do advogado
Na gravação, Zanoni foi direto:
“A partir do momento em que a pessoa me pagou no meu escritório, todas as despesas foram bancadas por algumas emissoras de televisão. Todas as despesas.”
Segundo ele, tanto a Polícia Federal quanto um juiz federal ouviram a mesma afirmação. No entanto, os nomes das supostas emissoras não foram revelados. O silêncio da mídia sobre esse ponto sempre chamou a atenção de quem acompanhou o caso.
O mais estranho é a contradição entre a condição de Adélio — um homem desempregado há anos, sem recursos, hospedado em hotel e com acesso a celulares e laptops — e a rapidez com que uma equipe de advogados renomados se apresentou para a defesa. Coincidência demais?
Coincidências que marcam a política brasileira
O vídeo reacendeu também a lembrança de uma sequência de episódios trágicos na política nacional, todos cercados por coincidências que jamais foram totalmente esclarecidas:
- 2014 – Eduardo Campos, então candidato forte contra Dilma Rousseff, morre em queda de avião. A caixa-preta nunca foi encontrada.
- 2015 – Sebastião do Rego Barros, ex-diretor da ANP, cai do 11º andar de um prédio no Rio de Janeiro após divergências com Dilma. Até hoje, sem explicação clara.
- 2017 – Teori Zavascki, ministro do STF e relator da Lava Jato, morre em acidente de avião às vésperas de homologar delações da Odebrecht.
- 2018 – Jair Bolsonaro é esfaqueado em Juiz de Fora. Adélio é preso com seis celulares, dois laptops e R$ 14 mil em dinheiro. Pouco depois, cinco advogados criminalistas aparecem para sua defesa, sem revelar quem os financiava.
Essas histórias, quando colocadas lado a lado, levantam a pergunta inevitável: até que ponto são apenas coincidências?
Vídeo extraído da internet para fins jornalísticos
Adélio e a versão do “lobo solitário”
Em setembro de 2018, a Polícia Federal concluiu que Adélio teria agido sozinho. A versão oficial classificou-o como “lobo solitário”, ignorando as contradições gritantes: hospedagem em hotel, dinheiro em espécie, equipamentos eletrônicos e uma defesa milionária.
O vídeo que voltou a circular mostra exatamente o que a grande mídia evitou destacar: a ligação de possíveis financiadores ligados a grandes emissoras de televisão. Se isso for confirmado, muda-se completamente a narrativa construída em torno do atentado.
O que a TV não mostra
O silêncio das emissoras citadas no relato do advogado e a falta de apuração profunda sobre quem bancou a defesa de Adélio são elementos que reforçam a sensação de manipulação da opinião pública. O caso é reaberto pelo povo, pela internet, não pela mídia tradicional.
Agora, com o vídeo ressurgindo, mais uma vez fica evidente: há muito mais por trás da história do atentado a Bolsonaro do que o noticiário permitiu enxergar. E essas “coincidências” em torno de mortes e atentados políticos continuam sem resposta.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Zanoni, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.

