Tagliaferro acusa Moraes de fraudar documentos contra empresários — CNN ignora denúncias explosivas
Nota de responsabilidade:
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Canal Poder360 em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
Uma denúncia que a TV não mostra
O advogado e ex-assessor Eduardo Tagliaferro trouxe à tona uma acusação de proporções históricas: segundo ele, o ministro Alexandre de Moraes teria ordenado a produção de documentos falsificados para justificar operações de busca e apreensão contra empresários brasileiros em agosto de 2022. A revelação, feita em comissão parlamentar, aponta para uma prática gravíssima: a fabricação de provas para sustentar medidas judiciais já realizadas.
A cronologia dos fatos
Tagliaferro relatou que as buscas contra nomes como Meyer Nigri, Luciano Hang e outros empresários ocorreram no dia 23 de agosto de 2022, mas que os relatórios e mapas mentais usados para justificar a decisão só foram confeccionados dias depois, entre 26 e 29 de agosto.
Segundo ele, os documentos foram elaborados com datas retroativas, a pedido de Ayrton Vieira, assessor próximo de Moraes, que não teria familiaridade com ferramentas digitais e recorreu ao próprio Tagliaferro para montar os relatórios.

“Fraude processual gravíssima”
O advogado foi enfático: trata-se de um crime de fraude processual.
“Aqui está a comprovação de um crime. Se aconteceu nesse caso, imagina o que não acontece em outros processos físicos em posse de Moraes”, afirmou.
Tagliaferro apresentou arquivos digitais, cronogramas e conversas que, segundo ele, comprovam que a narrativa de investigação prévia foi montada após as buscas. Todo o material, garante, está periciado e autenticado para afastar qualquer dúvida.
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O silêncio da grande mídia
A denúncia, segundo o próprio Tagliaferro, foi oferecida à CNN Brasil, que teria prometido checar as informações, mas acabou se recusando a publicar a matéria após quase dois meses de espera.
“Isso seria a matéria da CNN, mas eles se recusaram a fazer”, disse, expondo o silêncio da emissora diante do que classificou como uma fraude judicial.
Esse silêncio midiático levanta uma questão central: até que ponto a grande imprensa está disposta a enfrentar o poder e expor fatos que comprometem figuras do mais alto escalão do Judiciário?
Repercussão política
No Senado, a reação foi imediata. Parlamentares como Damares Alves, Magno Malta e Flávio Bolsonaro cobraram providências urgentes, apontando para a necessidade de CPI e até mesmo de impeachment.
Para os senadores, as provas apresentadas tornam insustentável a permanência de Moraes no cargo e revelam uma ameaça direta ao Estado de Direito.
O que está em jogo
Se confirmada, a denúncia desmonta a credibilidade de uma das operações mais polêmicas da história recente e coloca em xeque a integridade de decisões que atingiram empresários, influenciadores e até políticos.
Mais do que um caso isolado, trata-se de uma acusação que pode abrir brechas para questionamentos de inúmeras ações conduzidas sob sigilo no gabinete de Alexandre de Moraes.
Conclusão
O silêncio da mídia, a gravidade dos documentos apresentados e a necessidade de uma apuração independente colocam o Brasil diante de um divisor de águas.
A pergunta que ecoa após as revelações é inevitável: acabou para Moraes?
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Canal Poder360, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.