Denúncia grave revela possível esquema na Unimed envolvendo médicos e remédios de câncer. Advogada aciona senadora Damares e pede audiência pública no Senado.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Marco do Val, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
💉 Denúncia grave expõe possível chantagem na área da saúde
Uma denúncia que circula entre advogados e profissionais da área médica acendeu um alerta sobre possíveis irregularidades graves na saúde pública e privada do Brasil. Segundo relatos, médicos estariam sendo pressionados por planos de saúde para escolher entre o lucro e a vida de seus pacientes — em especial nos casos de tratamento contra o câncer.
De acordo com a denúncia apresentada por uma advogada, o esquema envolveria a Unimed e alguns oncologistas que, supostamente, estariam sendo coagidos a priorizar interesses financeiros, deixando de prescrever medicamentos de alto custo que poderiam salvar vidas.
“Eu tenho aqui uma denúncia que é grave, na área da saúde, e o Brasil precisa saber o que está acontecendo”, disse a denunciante. Ela afirmou que já solicitou uma audiência pública para tratar do caso e garantir que as autoridades competentes sejam acionadas.
⚖️ O peso da dependência médica e a força das operadoras
Segundo o relato, em alguns estados brasileiros, a Unimed chega a concentrar 98% das vidas seguradas — o que coloca os médicos em uma posição delicada. “Se o médico perde uma Unimed, ele perde a carreira dele”, destacou a advogada, lembrando que muitos profissionais dependem exclusivamente da operadora para sobreviver financeiramente.
Essa relação de dependência teria aberto espaço para pressões e chantagens internas. “Se o paciente entrar com uma liminar e conseguir o medicamento, o médico é avisado: ou você paga esse remédio para nós, ou está fora da rede”, denunciou.
O caso envolve especialmente tratamentos oncológicos, onde o custo dos medicamentos é alto e os planos de saúde buscam reduzir despesas. A advogada desafia publicamente a empresa: “Eu quero que a Unimed venha até mim e diga que vai me processar. Aí eu apresento as provas — com a imprensa presente”.

🏛️ Repercussão política e pedido de investigação
A denúncia chegou ao conhecimento de parlamentares em Brasília. A advogada responsável teria encaminhado documentos e provas ao gabinete da senadora Damares Alves, atual presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado.
A intenção é convocar uma audiência pública para discutir o caso e ouvir os envolvidos.
A lista de convidados inclui nomes de peso:
- Cristiane, advogada denunciante;
- Wadi Damus, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
- Osmar Júnior, presidente da Unimed Brasil;
- José Iranda Silva Galo, presidente do Conselho Federal de Medicina.
O objetivo, segundo fontes próximas à senadora, é investigar o possível caráter criminal das práticas denunciadas e garantir que pacientes com câncer não sejam vítimas de interesses financeiros ou administrativos.

🧩 Lucro acima da vida: um padrão que precisa ser rompido
Se comprovadas, as denúncias revelam um dos maiores escândalos da história recente da saúde suplementar brasileira.
O caso reforça uma crítica antiga: a de que parte do sistema privado de saúde tem priorizado o lucro, mesmo diante de doenças graves e incuráveis.
Para especialistas ouvidos pela reportagem, a pressão econômica sobre médicos pode comprometer a ética profissional e, principalmente, a segurança dos pacientes, que acabam sem acesso aos medicamentos mais eficazes.
O Brasil, que há anos convive com denúncias de corrupção na área pública, agora pode estar diante de um modelo silencioso de exploração, onde o sofrimento humano se transforma em número contábil.
🔎 O que vem pela frente
O caso será levado à Comissão de Direitos Humanos nas próximas semanas.
A expectativa é de que o Senado abra uma investigação formal, exigindo transparência das operadoras e proteção aos profissionais que decidirem falar.
Enquanto isso, cresce o clamor popular para que a imprensa tradicional dê voz ao caso.
Mais uma vez, o assunto vem à tona primeiro nas redes e canais independentes — e, como tantas outras vezes, a TV não mostra.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Marco do Val, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.
