Laudo de peritos renomados aponta antedatação em decisão assinada por Alexandre de Moraes, levantando graves suspeitas de manipulação judicial e silêncio da imprensa.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Flávio Bolsonaro, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
Boa parte do Brasil parou para assistir ao primeiro ato do julgamento de Jair Bolsonaro, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. O que deveria ser um voto técnico e imparcial revelou-se, na visão de críticos, um discurso carregado de raiva e de tintas políticas. Para muitos, a fala de Moraes soou mais como a retórica de um líder partidário do que como a posição de um magistrado da mais alta corte do país.
O senador Flávio Bolsonaro foi um dos primeiros a reagir. Em suas palavras, Moraes teria proferido “um voto político, sem embasamento jurídico, repleto de ódio e vingança”, acusando o ex-presidente de um suposto envolvimento no chamado “plano punhal verde-amarelo”, que ele classificou como mera ficção. Mas, além da crítica ao tom do ministro, surgiu um fato novo, respaldado por provas técnicas que podem mudar os rumos do processo: uma perícia independente confirmou a fraude processual em uma das decisões assinadas por Moraes.
A denúncia e o papel dos peritos
A acusação foi inicialmente levantada pelo ex-assessor do próprio ministro, em depoimento à Comissão de Segurança Pública. Ele relatou que Moraes teria manipulado fundamentos de decisões já tomadas, recorrendo inclusive a terceiros para dar base a medidas judiciais controversas. A denúncia parecia grave, mas carecia de materialidade. Foi então que uma perícia independente, solicitada pelo jornalista David Agap, trouxe elementos concretos.
O parecer foi assinado pelos renomados peritos Reginaldo Tirote e Jaqueline Tirote. O trabalho deles se baseou em documentos públicos do próprio Supremo Tribunal Federal, extraídos do portal oficial da corte. Ao analisar os metadados digitais das decisões, os especialistas concluíram que uma sentença atribuída a Moraes foi, na verdade, redigida seis dias depois da data em que teria sido oficialmente emitida.
Em termos claros: o documento foi antedatado. A ordem de busca e apreensão contra um grupo de empresários em 19 de agosto de 2022 só foi realmente produzida em 29 de agosto. Além disso, a perícia revelou que o documento não possui assinatura digital válida, apenas um transplante de assinaturas, sem qualquer garantia de autoria inequívoca.

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A gravidade da fraude
Para Flávio Bolsonaro, trata-se de uma fraude processual inédita e escandalosa, que deveria paralisar imediatamente o julgamento em curso contra Jair Bolsonaro. “Estamos diante de uma manipulação judicial feita por um ministro da Suprema Corte”, declarou o senador, ao anunciar que vai acionar oficialmente todos os ministros do STF para que tomem ciência da denúncia.
O laudo, que já circulava discretamente entre jornalistas, explica por que muitos veículos da chamada grande imprensa preferiram silenciar sobre o caso. Ao dar publicidade à perícia, Flávio Bolsonaro expôs não apenas a conduta questionável de Moraes, mas também o que considera uma tentativa de encobrimento da mídia brasileira, que estaria omitindo informações de interesse público.
O paralelo com a Operação Spoofing
A denúncia ganha ainda mais peso quando lembrada em paralelo com a Operação Spoofing, deflagrada para investigar o vazamento de mensagens da Lava Jato. Naquele episódio, provas obtidas de forma ilegal em celulares hackeados foram posteriormente validadas pela Justiça e usadas como argumento político e jurídico para favorecer a volta de Lula ao poder.
Segundo Flávio, a situação atual é ainda mais grave: não se trata de mensagens hackeadas, mas de um documento oficial do STF, publicado em sua página, que contém inconsistências confirmadas por especialistas independentes.

O que vem pela frente
O senador já anunciou que pedirá a suspensão imediata do julgamento contra Jair Bolsonaro até que a denúncia de fraude seja investigada. Para ele, é inconcebível que uma decisão com data retroativa e sem assinatura digital válida possa sustentar acusações que colocam em risco não apenas a liberdade de um ex-presidente, mas a própria credibilidade do sistema de Justiça.
Enquanto isso, cresce a pressão sobre os demais ministros do Supremo. Caberá a eles decidir se a denúncia será ignorada em nome da estabilidade institucional ou se haverá abertura para uma investigação capaz de abalar ainda mais a já frágil confiança dos brasileiros no Judiciário.
A mídia em silêncio
Talvez o aspecto mais alarmante, além da própria fraude, seja o silêncio ensurdecedor da imprensa. A denúncia envolve um dos ministros mais poderosos do país, em um julgamento de repercussão nacional. Ainda assim, jornais, emissoras e portais de notícias optaram por não dar destaque ao laudo pericial.
Para críticos, esse silêncio demonstra como a mídia tradicional atua seletivamente, amplificando acusações contra a direita política e abafando escândalos que comprometem a narrativa dominante. O resultado é um cenário de descrédito, em que cada vez mais brasileiros buscam fontes alternativas de informação para escapar da manipulação.
Conclusão
A perícia técnica não apenas confirmou uma fraude processual atribuída a Alexandre de Moraes, mas também expôs uma rede de interesses e silenciamentos que põem em xeque a integridade da Justiça e a independência da imprensa.
Enquanto Flávio Bolsonaro pede a suspensão imediata do julgamento, milhões de brasileiros se perguntam: quem fiscaliza o Supremo Tribunal Federal? E até onde pode ir a manipulação de um sistema que, segundo críticos, atua mais como ator político do que como guardião da Constituição?
O caso ainda terá desdobramentos, mas já entrou para a história como um divisor de águas na relação entre Judiciário, mídia e democracia no Brasil.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Jeffrey Chiquini, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.