Nikolas Ferreira, deputado federal e presidente da Comissão de Educação da Câmara, acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) após uma performance erótica realizada durante um evento na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A apresentação, que ocorreu como parte de uma palestra ministrada pela artista Tertuliana Lustosa, envolveu uma dança considerada inadequada por parte do público, em que a artista exibiu partes íntimas. O evento gerou grande controvérsia, e Nikolas Ferreira solicitou uma investigação, alegando a necessidade de responsabilização dos envolvidos, especialmente por se tratar de um ambiente educacional público.

A UFMA, por sua vez, afirmou que tomará “medidas cabíveis” em relação ao ocorrido, reconhecendo a necessidade de apuração. A repercussão do caso reflete tensões contínuas entre questões de liberdade artística e os limites do que é considerado apropriado em espaços públicos e acadêmicos.
Nikolas, visivelmente indignado, grava um vídeo público para desabafar e alertar a população sobre diversas questões que o incomodam profundamente. Ele começa criticando um show erótico, questionando o impacto desse tipo de conteúdo na sociedade. Em seguida, aproveita para abordar outros temas que considera de extrema relevância, como a situação crítica dos transportes públicos, mencionando o sofrimento diário de milhares de brasileiros que enfrentam um sistema ineficiente e lotado. Ele também menciona a dificuldade que muitos enfrentam para adquirir um carro próprio, algo que se torna cada vez mais distante para a maioria da população.
Com um tom de indignação crescente, Nikolas critica duramente o governo, apontando que, enquanto o povo luta para sobreviver, o presidente Lula está gastando quase 4 bilhões de reais em viagens luxuosas ao redor do mundo. Ele destaca que, em uma de suas viagens à Itália, o valor gasto apenas em diárias foi de 71 mil reais, sugerindo que esses recursos poderiam ser melhor aplicados no país. Segundo ele, o governo finge estar preocupado com os mais necessitados, mas os gastos exorbitantes em luxos internacionais mostram o contrário.
Nikolas também denuncia o aumento da violência contra a comunidade LGBTQIA+, destacando que homossexuais estão sendo roubados, sequestrados e furtados sem ter como se defender. Ele aponta o contraste entre a vulnerabilidade dessas pessoas e o aparato de segurança de Lula, que, segundo ele, é “surreal” e desproporcional à realidade da população. Com ironia, Nikolas comenta o lançamento de um “bótom” pelo Partido dos Trabalhadores (PT), afirmando que o partido sugere que, ao apresentar esse símbolo, as pessoas estariam imunes aos crimes que assolam o país.
Por fim, com mais indignação ainda, ele conclui sua fala em tom de deboche, questionando se o “bótom” realmente seria uma solução para os problemas graves enfrentados pela sociedade. A crítica é direta: enquanto o governo se preocupa com aparências e símbolos, a população continua desamparada e vulnerável.

“Por essa, e tantas outras, que eu tomo as minhas medidas contra essa palhaçada aqui, de ativismo LGBT que quer qualquer coisa, menos direitos para homossexuais. E eu tomei três medidas para esse episódio. O primeiro, eu acionei a PGR para poder investigar essa palhaçada, basicamente uma pu****a financiada com a tua grana. A segunda coisa, eu solicitei informações para saber se os professores estavam cientes disso. E, se sim, pedir para que todos sejam exonerados. Terceiro, que eu estou fazendo um projeto de lei para aumentar a pena para todo tipo de crime obsceno que seja cometido dentro das universidades e também dentro da sala de aula.”