Allan dos Santos afirma que o filho de Barroso está em Miami e não ocupa diretoria no BTG; acusa a imprensa de “matéria paga” e cobra transparência.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente a Allan dos Santos, com base em pronunciamento gravado em áudio e vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
O que a TV não mostra
Allan dos Santos abriu uma live afirmando que a narrativa veiculada por grandes portais sobre o filho do ministro do STF Luiz Roberto Barroso estaria “errada de ponta a ponta”. Segundo ele, o filho não está no Brasil, mas em Miami, e a imprensa não apresentou “provas reais” do contrário. “Vou repetir: o filho do Barroso não está no Brasil. Ele está em Miami”, frisou. Para Allan, o caso expõe um padrão: quando o assunto envolve nomes poderosos, a cobertura “uniforme” soa como alinhamento editorial — ou, no limite, matéria paga. O apresentador diz ter fontes diretas e garante que a apuração não é achismo, mas uma denúncia sustentada por elementos concretos.
A localização em disputa
No centro da controvérsia está Bernardo Barroso, apontado por Allan como residente e trabalhador em Miami. Ele descreve inclusive um endereço na Biscayne Boulevard, usado como ironia para questionar reportagens que o colocam “de volta ao Brasil”. “Se ele está no Brasil, então o território nacional foi ampliado até a Biscayne Boulevard”, provoca. Allan e o jornalista Lacombe afirmam possuir registros fotográficos que endossam a versão. A insistência na repetição — “o filho do Barroso não está no Brasil” —, segundo Allan, é resposta ao que chama de campanha de desinformação para “tirar o foco” do caso.

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Cargo no BTG e a suspeita de “matéria paga”
Outro ponto central é o cargo no BTG Pactual. Allan sustenta que Bernardo não é diretor do banco, contrariando manchetes e notas de bastidores. “Informação segura de gente do banco: ele não é diretor”, diz. Para ele, a combinação “local errado + cargo inflado” enfraquece a credibilidade de quem publicou e levanta a hipótese de pauta patrocinada. “Mentiram o cargo, mentiram o local. Jornalista tem que conferir o que publica”, dispara. A crítica é direta: a imprensa teria priorizado narrativas convenientes a checagens efetivas — problema que, afirma, se repete em temas sensíveis envolvendo o Judiciário.
Visto, green card e bastidores
Allan reconstrói bastidores recentes: após a perda do visto de entrada nos EUA por parte de Barroso, haveria efeitos colaterais sobre parentes de primeiro grau, atingindo Bernardo e Luna. Ele relata que Bernardo teria buscado o consulado em Nova York para entender possíveis impactos e, em conversas privadas, alardeado possuir green card — algo que, segundo Allan, não o blindaria de eventuais repercussões. A interpretação do apresentador é que o episódio abalou planos pessoais e “baixou a bolinha” do ministro. Para o público, ele repete: “não é conjectura; temos fontes.”

Biscayne Boulevard, cronologia e a disputa de versões
Para além das frases de efeito, Allan tenta organizar uma linha do tempo: publicações “sincronizadas” exaltando que Bernardo teria voltado ao Brasil; notas sugerindo orientação do pai para permanecer no país; e, em paralelo, registros de que ele segue em Miami. “Ele está lá, trabalhando no BTG Pactual, em Miami, neste momento”, insiste. A divergência de versões seria, no entendimento dele, sintoma de um jornalismo acomodado, que prefere “colar na fonte” a investigar. A ordem do dia, diz, é cortar trechos, compartilhar e furar o bloqueio informativo.
“Jornalismo que morreu” e o alerta à audiência
“Não é vingança, nem caça a curtidas. Isso é jornalismo”, crava Allan. Para ele, o episódio desmascara a grande mídia, que ignoraria fatos desconfortáveis e uniformizaria narrativas. O apresentador convoca a audiência a replicar o conteúdo e cobrar transparência de veículos e colunistas. “A imprensa inteira noticiando que ele está no Brasil enquanto nossas fontes apontam o contrário: ele está em Miami”, reforça. O recado final mistura denúncia e método: verificar, documentar e publicar, sem medo de confrontar versões oficiais.
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Nota da Redação
Esta publicação reproduz integralmente as declarações de Allan dos Santos conforme áudio/vídeo disponibilizados. As afirmações, acusações e conclusões são de responsabilidade do autor das falas. O portal mantém o compromisso de anexar o material original para garantir fidelidade de conteúdo e amplo direito de crítica e contestação.