O ex‑assessor do ministro Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro, foi detido nesta quarta‑feira (1º) pela polícia italiana para aplicação de medidas cautelares, em cumprimento a pedido de extradição do Brasil. A defesa afirma que ele não ficará preso preventivamente.
Contexto e acusações
- Tagliaferro é alvo de investigação da Procuradoria‑Geral da República (PGR) por vazamento de informações sigilosas do STF e do TSE, em episódio conhecido como “Vaza Toga”. (GP1)
- Moraes formalizou o pedido de extradição junto ao Ministério da Justiça, que encaminhou o processo ao Itamaraty para negociação com autoridades italianas. (SBT News)
- Segundo relatos da imprensa, ele foi conduzido à delegacia na Itália para que lhe sejam impostas restrições de mobilidade, como proibição de deixar a região onde está. (O Dia)
- Sua defesa contesta os métodos da detenção, alegando que não houve mandado formal e que foi levado sem ciência clara de destino. (Diário do Poder)
Situação legal atual
- As autoridades italianas ainda devem decidir se Tagliaferro permanecerá preso ou será submetido apenas a medidas cautelares (como proibição de sair da jurisdição). (VEJA)
- O caso representaria etapa significativa na cooperação jurídica internacional entre Brasil e Itália no âmbito de extradição. (Portal de notícias Brasil em Folhas)
Potencial impacto
- Em meio a fortes tensões políticas e jurídicas, o episódio pode repercutir amplamente no debate sobre transparência institucional, sigilo de dados judiciais e autonomia do Poder Judiciário.
- Também coloca em foco o uso de mecanismos internacionais para responsabilização de agentes públicos em casos com repercussão nacional.
