Ex-ministra do STJ revela bastidores do Supremo e afirma que o voto que libertou Lula foi combinado. Denúncia aponta fala de Bolsonaro como gatilho.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente a Revista Oeste , em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
Um bastidor que muda tudo
Uma das perguntas mais intrigantes dos últimos anos volta ao centro do debate nacional: quem realmente soltou Lula da cadeia?
Segundo uma ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a resposta não é tão simples — nem tão jurídica — quanto o público foi levado a acreditar.
Em entrevista recente, a ex-ministra revelou que a decisão que tirou Lula da prisão não foi fruto de um voto técnico, isolado ou espontâneo do ministro Edson Fachin, mas resultado de algo muito mais coordenado — um acordo interno no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Aquilo tudo é combinado”, disse a ex-ministra, detalhando que, assim como em outras ocasiões, houve um alinhamento prévio entre ministros sobre como o julgamento deveria ocorrer.
“O voto do Fachin não chegou lá e surpreendeu todo mundo. Foi acertado antes.”
Essa afirmação, vinda de alguém que viveu por dentro o sistema judicial, é devastadora. Ela não apenas questiona a independência dos votos, mas coloca em xeque a própria legitimidade da decisão que reabilitou Lula politicamente, abrindo o caminho para sua candidatura e, por consequência, para o resultado eleitoral que se seguiu.

O voto combinado e o “plano do CEP”
A ex-ministra não apenas apontou a combinação entre ministros — ela desmontou a tese jurídica usada para anular as condenações de Lula, a chamada “tese do CEP”, que alegava que Curitiba não tinha jurisdição para julgar os processos da Lava Jato.
“A ideia do CEP é das coisas mais absurdas que já vi”, afirmou.
“Eles tentaram alegar um foro inadequado como se nada pudesse ser feito em Curitiba, sendo que era Justiça Federal.”
O mais surpreendente, porém, veio quando ela foi questionada sobre quem teria inspirado essa manobra.
A resposta foi direta: Bolsonaro.
Segundo o relato, a reação do STF foi motivada por uma fala do então presidente, quando Bolsonaro mencionou a intenção de transformar o Supremo em uma Corte Constitucional, com menos poderes políticos e mais limitação institucional.
“Quando ele disse isso, acendeu a luz vermelha”, contou a ex-ministra.
“Ali começou-se a trabalhar uma forma de isso não acontecer. Bolsonaro não podia mais ser presidente de forma alguma.”

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O “bote de salvação” do Supremo
O relato descreve um cenário de articulação e autopreservação.
Diante da possibilidade de uma reestruturação que reduziria seu poder, o STF teria agido para garantir a volta de Lula ao jogo político — e, consequentemente, para tirar Bolsonaro do poder.
“A esquerda não tinha mais ninguém”, explicou.
“O único que sobrou foi Lula. Mas ele estava condenado. Então, o que fizeram? Desmoralizaram a Lava Jato.”
Segundo a ex-ministra, o plano foi colocado em prática com uma sequência de movimentos calculados: primeiro, atacar o juiz Sérgio Moro e o Ministério Público, classificando o trabalho como conluio; depois, anular as condenações, devolvendo os direitos políticos a Lula.
“Foi o bote de salvação do Supremo”, concluiu.

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De volta à estaca zero — e o preço da impunidade
A revelação reacende um debate perigoso e necessário: o Supremo agiu como corte de justiça ou como ator político?
Se o relato for verdadeiro, a interferência direta na vontade popular é uma das mais graves da história recente, manchando não apenas a imagem do Judiciário, mas o próprio conceito de democracia representativa.
Enquanto o STF tenta se colocar como guardião da Constituição, cresce a percepção de que o tribunal se tornou parte ativa do tabuleiro eleitoral, decidindo quem pode ou não concorrer.
E o resultado, mais uma vez, recai sobre o povo: a insegurança jurídica, o descrédito nas instituições e a sensação de que a justiça virou um jogo de conveniências.

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Conclusão: o silêncio que fala alto
Nenhum ministro respondeu até agora à declaração da ex-ministra.
O silêncio, nesse caso, fala mais do que qualquer nota oficial.
E reforça a suspeita de que o episódio não foi um ato isolado, mas uma engrenagem montada para preservar o poder de dentro para fora, custe o que custar.
O Brasil assiste, perplexo, a mais uma camada sendo retirada da narrativa oficial — e percebe que, no fim das contas, o golpe nas urnas pode não ter começado nelas, mas no próprio Supremo.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído a Revista Oeste, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.
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