Imagem | Oeste sem Filtro/Joédson Alves/Agência Brasil/arquivo | Reprodução do Lobo News para fins jornalísticos
G. Dias admite omissão no 8/1 com 900 militares prontos. Defesa é censurada ao questionar imagens perdidas. Silêncio da Justiça chama atenção.
– A TV Não Mostra
G. Dias revela omissão militar no 8 de Janeiro e expõe silêncio da Justiça
Em um desabafo transmitido pelo canal Oeste Sem Filtro, novas informações sobre os bastidores do dia 8 de janeiro vieram à tona. G. Dias, ex-ministro do GSI, revelou que 900 militares estavam de prontidão para proteger os prédios públicos da Praça dos Três Poderes quando os atos começaram. A declaração reacende o debate sobre a verdadeira condução daquele episódio e o que a Justiça e a mídia têm evitado mostrar.
Segundo relato do advogado entrevistado pelo canal, informes da BIM (Base de Inteligência Militar) já haviam alertado para a possibilidade de distúrbios. Com base nesses alertas, o governo teria mantido o efetivo de militares em regime de prontidão, inclusive com escudos, armamentos e cursos de controle de distúrbios civis. Apesar disso, os prédios foram invadidos e depredados.
O momento mais tenso da audiência judicial foi quando o advogado começou a questionar G. Dias sobre as imagens desaparecidas, citadas pela própria imprensa. Ao levantar esse ponto, seu microfone foi cortado. “Estou sendo caçado?”, perguntou. A resposta foi direta: “Sim, estou caçando sua palavra”.
📌 ▶️ Abaixo, ouça parte da entrevista de Dr. Jeffrei Chiquini pelo canal Oeste sem Filtro

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O advogado relatou que, ao mencionar o termo “vândalos”, foi prontamente corrigido pelo relator: “São golpistas condenados”. O questionamento que fica é: quais imagens de fato comprovam os atos? As do processo ou aquelas que desapareceram? Esse tipo de censura levanta sérias dúvidas sobre o Estado de Direito e a liberdade de defesa.
Vale lembrar que mais de 500 brasileiros foram condenados por suposta tentativa de golpe. Um deles, conhecido como “Clezão”, morreu na cadeia. A revelação de que havia militares prontos para impedir os atos pode indicar uma omissão deliberada — ou, no mínimo, uma responsabilidade compartilhada.
O advogado ainda lamentou não ter conseguido fazer as perguntas que preparou para G. Dias. “Eu tinha vastos questionamentos. Mas a verdade incomoda”, afirmou.
Esse episódio evidencia como a censura pode ser usada como ferramenta para blindar versões oficiais e calar tentativas de investigação séria. A pergunta que fica é: por que o Estado tem tanto medo da verdade sobre o 8 de janeiro? E, principalmente: se havia efetivo suficiente, por que não foi acionado a tempo?

O silêncio da Justiça e da mídia hegemônica sobre esse novo capítulo é ensurdecedor. A verdade só veio à tona porque canais independentes se recusam a aceitar o roteiro pronto. Em tempos de censura velada, quem ousa questionar, mesmo dentro dos limites legais, paga o preço da perseguição e do silenciamento.
Vale lembrar que mais de 500 brasileiros foram condenados por suposta tentativa de golpe. Um deles, conhecido como “Clezão”, morreu na cadeia. A revelação de que havia militares prontos para impedir os atos pode indicar uma omissão deliberada — ou, no mínimo, uma responsabilidade compartilhada.
O advogado ainda lamentou não ter conseguido fazer as perguntas que preparou para G. Dias. “Eu tinha vastos questionamentos. Mas a verdade incomoda”, afirmou.
Esse episódio evidencia como a censura pode ser usada como ferramenta para blindar versões oficiais e calar tentativas de investigação séria. A pergunta que fica é: por que o Estado tem tanto medo da verdade sobre o 8 de janeiro? E, principalmente: se havia efetivo suficiente, por que não foi acionado a tempo?
O silêncio da Justiça e da mídia hegemônica sobre esse novo capítulo é ensurdecedor. A verdade só veio à tona porque canais independentes se recusam a aceitar o roteiro pronto. Em tempos de censura velada, quem ousa questionar, mesmo dentro dos limites legais, paga o preço da perseguição e do silenciamento.