Análise da denúncia de Paulo Figueiredo envolvendo Tarcísio, Moraes e a disputa entre anistia e dosimetria. Entenda os bastidores que a TV não mostra.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Paulo Figueiredo, com base em pronunciamento gravado em áudio e vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
Uma nova controvérsia tomou conta dos bastidores de Brasília e, desta vez, envolve diretamente o governador Tarcísio de Freitas e o ministro Alexandre de Moraes. A informação — revelada pelo jornalista Paulo Figueiredo — acendeu um sinal de alerta na direita e abriu uma discussão intensa sobre o futuro da oposição, da pauta da anistia e do destino dos presos do 8 de janeiro.
Segundo Paulo, há um movimento interno tentando “pacificar” a relação com Moraes, inclusive com gestos públicos que apontam para uma suposta união estratégica. Para o jornalista, esse caminho levanta suspeitas e aponta “quem realmente conduz a dosimetria nos bastidores”.
A denúncia: decisões sendo consultadas “em tempo real”
Em sua fala, Paulo Figueiredo afirma que um deputado chave tem atuado como ponte direta com o ministro. Abro aspas para a denúncia:
“Paulinho da Força fica no WhatsApp, durante as reuniões, consultando o Alexandre em tempo real, perguntando se ele aceita ou não as condições discutidas pelos deputados.”
Paulo segue dizendo:
“O Alexandre é o poder moderador do Congresso Nacional. Em tempo real, com o Paulinho da Força no WhatsApp. Vejam o grau de vergonha que se tornou o Parlamento.”
O jornalista afirma que, caso essa consultoria instantânea se confirme, a dosimetria não nasce de acordo interno entre parlamentares, mas de um aval externo, vindo diretamente do ministro.
Dosimetria x Anistia: o ponto de ruptura
O coração do conflito é simples: parte da oposição quer votar a dosimetria, enquanto outra insiste que qualquer solução abaixo da anistia plena é uma derrota estratégica.
Paulo deixa claro:
“Veja, nem os presos do 8 de janeiro querem a dosimetria. Nós trouxemos aqui as FAB dizendo que não queremos dosimetria. A solução é continuar lutando.”
Segundo o jornalista, aprovar a dosimetria seria uma forma de legitimar o que ele considera abusos, além de enfraquecer a oposição no longo prazo:
“A anistia não é para os presos do 8 de janeiro. É para 2019. É a reabilitação da oposição política.”
Tensão na direita: Tarcísio sob crítica
O ponto mais sensível da fala de Paulo Figueiredo é quando ele relaciona a possível aprovação da dosimetria com a postura de Tarcísio:
“No momento em que eu aceito isso, eu abraço a visão do Tarcísio de que o Alexandre não deve ser enfrentado, que a gente deve se juntar a ele. E isso, vocês me desculpem, só por cima do meu cadáver.”
A declaração expõe a fratura interna entre conservadores que defendem enfrentamento direto e aqueles que apostam em distensão institucional.
Para muitos, a aproximação de Tarcísio com Moraes nos últimos eventos públicos é vista como um movimento político, mas, para Paulo, esse gesto levanta suspeitas sobre quem realmente estaria interessado na dosimetria e quem estaria conduzindo sua costura.
“Semana decisiva” e pressão sobre o Congresso
Paulo reforçou que esta será a semana crucial. Em suas palavras:
“Essa é a semana da votação da anistia. E se for para votar dosimetria, por mais cansados que estejamos, temos que continuar batendo apenas nessa tecla.”
Ele ainda pediu pressão popular:
“Continue pressionando seus parlamentares para que enterrem a dosimetria.”
O jornalista também elogiou o deputado Gustavo Gayer, destacando que ele tem carregado o sentimento popular:
“Eu considero o Gayer um dos melhores deputados que já tivemos. Ele diz que ninguém aguenta mais, que precisamos votar isso a qualquer momento. E eu compartilho essa visão.”
Sanções, pressão externa e o que vem aí
Para encerrar, Paulo sugere que fatores internacionais entraram no tabuleiro:
“O que antes parecia impossível começou a acontecer: Magnitsky vista, sanções, bloqueios, pressão real e anistia no horizonte.”
Se confirmados, esses elementos podem mudar o jogo político e aumentar a pressão sobre o Congresso nos próximos dias.
Nota da Redação
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Paulo figueiredo, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das fala.

