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Flickr | Jogo da Copa do Mundo dos Clubes 2025 (U.S.A.)

Flickr | Foto: Marcelo Gonçalves/ Fluminense F.C.| Orlando, FL, EUA – 04/07/2025 – Camping World Stadium

4 de julho de 2025 – O Fluminense venceu. E não foi apenas mais uma vitória: foi um sinal de que o time dirigido por Renato Gaúcho começa a amadurecer a ideia de protagonismo em todos os níveis, inclusive fora do Brasil. Após o resultado, os olhos se voltam para o confronto contra o Chelsea — uma batalha simbólica entre projetos, culturas e, acima de tudo, credibilidade.

Ao contrário do que sugerem as análises repetitivas da grande imprensa, o Fluminense não é só “toque de bola bonito” ou “modelo Gaúches”. A vitória mais recente mostra algo mais sólido: um grupo que se reconhece, que entende sua missão e que tem identidade própria mesmo diante da pressão.

Mais do que o placar, chama atenção a forma como o time se comporta: jogadores conectados, equilíbrio entre juventude e experiência, e uma confiança silenciosa que não se traduz em arrogância, mas em propósito. Isso é raro no futebol brasileiro atual, especialmente quando se trata de enfrentar gigantes europeus.

⚽ Preparação contra o Chelsea: desafio além das quatro linhas

A imprensa inglesa já trata o confronto como protocolar. Mas no CT Carlos Castilho, o tom é outro. O Fluminense sabe que não entra apenas para jogar bola — entra para representar o futebol sul-americano sem complexo de inferioridade. Não se trata de revanche, mas de posicionamento.

A preparação para o Chelsea envolve não só tática e intensidade, mas também uma dose de consciência histórica. Afinal, não é todo dia que um clube brasileiro encara um dos mais ricos do mundo em igualdade simbólica — e quer fazer disso uma afirmação.

Renato Gaúcho, com todas as suas polêmicas e méritos, entende isso melhor do que ninguém. Ao contrário da crítica rasa, ele não tenta reinventar o jogo europeu. Tenta resgatar o futebol brasileiro que o próprio Brasil esqueceu: criativo, posicional sem perder a liberdade, e acima de tudo emocionalmente coletivo.

📢 A narrativa que a grande mídia evita

O que quase ninguém está dizendo é que o Fluminense se fortalece justamente por não ter abandonado sua essência. Enquanto boa parte dos clubes brasileiros se dobra a modelos europeus engessados, o tricolor carioca aposta na autenticidade — e é isso que pode surpreender o Chelsea.

É cedo para prever resultado. Mas é seguro afirmar: o Fluminense vai à Inglaterra não como zebra, mas como símbolo de um futebol que ainda pulsa, mesmo quando todos dizem que está morto.

VIDALL

By VIDALL

Diretor do portal de notícias Lobo News Information Brasil, é jornalista (reg. MTb), ator profissional (SATED), produtor e diretor do documentário “SOS Homem do Mar” (2011). Atua na interseção entre jornalismo, arte e produção de conteúdo com viés autoral e social.

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