Senador Flávio Bolsonaro dá uma dura lição de ética em Paulo Gonet e questiona sua recondução à PGR, apontando omissões e conluios com Alexandre de Moraes em discurso que a grande mídia não mostrou.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Flávio Bolsonaro, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.
🔹 Um discurso que a grande mídia finge não ter ouvido
O Senado foi palco de um dos discursos mais duros e diretos já feitos contra a atual condução do Ministério Público Federal. O senador Flávio Bolsonaro confrontou o procurador-geral Paulo Gonet, apontando o que classificou como omissões, perseguições e conluios entre o Ministério Público e setores do Supremo Tribunal Federal, especialmente com o ministro Alexandre de Moraes.
Enquanto boa parte da imprensa silenciava, o pronunciamento de Flávio repercutia nas redes — onde muitos viram ali uma “lição de ética e coragem” em meio à complacência institucional.

🔹 “Lamento profundamente sua recondução à PGR”
Logo no início, Flávio abriu sua fala lamentando a recondução de Gonet ao cargo de procurador-geral da República:
“O senhor aceitou passivamente o Ministério Público Federal ser esculhambado, perdeu a titularidade da ação penal e foi ignorado em vários momentos pelo ministro Alexandre de Moraes.”
O senador afirmou que o procurador se omitiu diante de abusos e perseguições judiciais e deixou de defender a Constituição — função que, segundo ele, deveria ser primordial da PGR.
🔹 Acusações de silêncio cúmplice
Na sequência, Flávio citou um episódio em que o empresário Eduardo Tagliaferro apresentou denúncias sobre a fraude de decisões judiciais no TSE.
Segundo o senador, as mensagens mostravam tratativas diretas entre Moraes e auxiliares de Gonet para “ajustar” decisões e fundamentações.
“O senhor não fez nada, Gonet. Ou pior, foi investigar quem denunciou. O senhor denunciou o próprio Tagliaferro ao invés de apurar o que foi mostrado publicamente.”
Essa inversão de papéis — o denunciante virando réu — foi descrita por Flávio como um retrato da falência moral e jurídica das instituições.
🔹 O Senado como último bastião
No plenário, a fala do senador ecoou entre expressões de espanto e silêncio constrangido. Ele acusou Gonet de ser conivente com perseguições políticas e de “cumprir ordens” de ministros da Suprema Corte.
“O senhor colaborou com a perseguição a pessoas inocentes. O senhor não se sente mal de fazer isso, não?”
Para o senador, o Congresso é hoje o último reduto de resistência institucional, e sua fala seria um alerta ao país de que a PGR e parte do Judiciário estariam ultrapassando seus limites constitucionais.
🔹 Questionamentos que ecoam no plenário
Flávio encerrou seu pronunciamento com um versículo bíblico — Isaías 55:7 — e um apelo ao arrependimento.
“Deixe o ímpio o seu caminho e o homem maligno os seus pensamentos, e converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele.”
Em tom firme, ele desafiou Gonet a responder uma pergunta que ressoou pelo Senado:
“O senhor vai mesmo tirar a prerrogativa do Congresso Nacional para processar ministros do STF?”
🔹 Reflexo nas redes e o silêncio da mídia
Nas plataformas digitais, o discurso viralizou. Trechos da fala do senador foram compartilhados por milhões de usuários, enquanto os grandes veículos permaneceram em silêncio absoluto.
Internautas destacaram a coragem de Flávio ao expor em público o que consideram um sistema fechado, imune à transparência e ao controle democrático.
Para muitos, foi um discurso histórico, um daqueles momentos em que a verdade escapa dos corredores do poder e ganha voz pela indignação popular.
🔹 A TV não mostra, mas o povo compartilha
Em tempos de censura velada e narrativas únicas, discursos como este se tornam símbolos. O que a TV não mostra, o povo amplifica.
E quando a verdade é dita — ainda que em voz solitária —, ela ecoa além do plenário, rompendo o silêncio de quem ainda finge não ver.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Flávio Bolsonaro, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.
