Após a vitória sobre o Grêmio fora de casa, o Flamengo dá a resposta que os críticos não esperavam. E Filipe Luís prova, mais uma vez, que sua majestade segue intacta à beira do campo.
Em Porto Alegre, diante de uma Arena do Grêmio cheia e barulhenta, o Flamengo mostrou porque é — com justiça — um dos favoritos ao título do Brasileirão. A vitória por 2 a 0, com dois gols de Arrascaeta, foi mais do que uma simples conquista de três pontos. Foi um recado direto a quem andava duvidando da equipe e, principalmente, do trabalho de Filipe Luís.
A rodada anterior havia deixado marcas: derrota, desconfiança e uma avalanche de secadores prontos para decretar crise. Mas o Flamengo respondeu do jeito que o Flamengo responde: com bola no chão, estrela decisiva e um treinador que, apesar de recém-aposentado dos gramados, comanda como um veterano da casamat
Filipe Luís não perdeu a majestade. Pelo contrário — ele a reafirma a cada rodada. Não é apenas o ex-lateral campeão de tudo. É o técnico que conhece a alma rubro-negra, que leu o jogo contra o Grêmio como poucos e montou uma equipe fria, madura, consciente. O resultado foi um controle tático quase absoluto e um placar que poderia ter sido até maior.
Arrascaeta brilhou, é verdade. Mas quem arma esse tabuleiro é Filipe. E quem enxerga além do resultado, vê uma equipe bem posicionada, sólida defensivamente e com alternativas ofensivas. A mão do treinador está ali. E está firme.
O torcedor do Flamengo que vibra com cada vitória sabe disso. E o secador também. Por isso, talvez, tanta ansiedade em ver o time tropeçar. Mas não desta vez. A liderança voltou, a confiança também. E o Flamengo de Filipe Luís parece cada vez mais pronto para algo grande.
Para quem achava que ele viraria apenas uma lembrança dos bons tempos, a resposta está aí: Felipe está vivo. Grande. E com a coroa firme na cabeça.