sex. dez 12th, 2025
Fachada da Embaixada dos EUA em Brasília, após acusação contra Alexandre de Moraes.

Imagem | Gustavo Gayer | Reprodução do Lobo News para fins jornalísticos


📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente a Gustavo Gayer, com base em pronunciamento gravado em áudio e vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)


Uma história de repercussão internacional, segundo o deputado federal Gustavo Gayer, expõe o que ele chama de “podridão” do sistema judiciário brasileiro. No centro do caso está a influenciadora feminista Isabela Cepa, conhecida por seu ativismo intenso e opiniões controversas.

De acordo com Gayer, Isabela publicou um artigo sobre eleições no Brasil onde criticou a presença de mulheres trans em espaços políticos. Ela destacou que, em Belo Horizonte, a vereadora mais votada seria, nas palavras dela, “um homem”. A declaração tinha como alvo a deputada federal Erika Hilton (PSOL), e foi interpretada judicialmente como transfobia.

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Gayer afirma que, por conta dessa fala, Isabela passou a responder a um processo que poderia resultar em até 25 anos de prisão. O caso se agravou a ponto de a influenciadora formalizar um pedido de refúgio em junho de 2025. Segundo o site feminista Redux, a solicitação foi aceita, e Isabela obteve o status de refugiada com apoio da Agência da União Europeia para Asilo. O país que a acolheu não foi divulgado por razões de segurança.

No Instagram, Isabela publicou uma mensagem de agradecimento:

“Viver como apátrida, sendo perseguida por falar o que penso, significa ser forçada a abandonar tudo de novo. Mesmo sem poder trabalhar legalmente, vocês me deram algo que ninguém tira: conforto e dignidade.”

Para Gustavo Gayer, há um aspecto curioso no episódio: uma militante de esquerda teria sido alvo de ação movida por outra figura política ainda mais alinhada ao mesmo espectro ideológico. Ele classifica o caso como exemplo de um judiciário “ensandecido e ideologicamente sequestrado”.

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O deputado sustenta que a repercussão global fez a Procuradoria-Geral da República (PGR) recuar. Segundo ele, Paulo Gonet, procurador-geral, rejeitou a ação movida por Erika Hilton contra Isabela, algo incomum diante do histórico de condenações em casos semelhantes. Gayer acredita que esse recuo só aconteceu porque o caso se tornou constrangedor para o Brasil no cenário internacional.

“Falou que homem é homem, crime. 25 anos de prisão. Olha a loucura que vivemos. Mas quando o mundo inteiro vê, eles voltam atrás”, declarou.

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Gayer aponta que decisões judiciais no Brasil dificilmente são revistas quando permanecem restritas ao debate interno. Porém, quando um episódio ultrapassa fronteiras e ganha cobertura internacional, autoridades acabam recuando. Para ele, a fuga de Isabela é “mais uma prova de que a liberdade de expressão está em risco no país”.

Na parte final de seu pronunciamento, o parlamentar relaciona o caso à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja defesa apresentará alegações finais na próxima quarta-feira na primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Gayer, o resultado desse julgamento poderá indicar se o Brasil caminha para “a normalidade” ou para um “caos jurídico ainda maior”:

“Eles estão numa sinuca de bico. Qualquer resultado vai ser ruim para eles. Ou seguram sua vaidade ou voltam ao normal.”


Nota da Redação

Esta publicação reproduz integralmente declarações feitas por Gustavo Gayer em vídeo divulgado publicamente. O material está acompanhado de áudio e vídeo originais, garantindo a veracidade das falas atribuídas.

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