Imagem | Gustavo Gayer | Reprodução do Lobo News para fins jornalísticos
“Segundo Gustavo Gayer, a feminista Isabela Cepa foi condenada a 25 anos de prisão por chamar Erika Hilton de homem e obteve asilo na Europa, expondo um judiciário ‘ensandecido’.”
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente a Gustavo Gayer, com base em pronunciamento gravado em áudio e vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
Uma história de repercussão internacional, segundo o deputado federal Gustavo Gayer, expõe o que ele chama de “podridão” do sistema judiciário brasileiro. No centro do caso está a influenciadora feminista Isabela Cepa, conhecida por seu ativismo intenso e opiniões controversas.
De acordo com Gayer, Isabela publicou um artigo sobre eleições no Brasil onde criticou a presença de mulheres trans em espaços políticos. Ela destacou que, em Belo Horizonte, a vereadora mais votada seria, nas palavras dela, “um homem”. A declaração tinha como alvo a deputada federal Erika Hilton (PSOL), e foi interpretada judicialmente como transfobia.

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Gayer afirma que, por conta dessa fala, Isabela passou a responder a um processo que poderia resultar em até 25 anos de prisão. O caso se agravou a ponto de a influenciadora formalizar um pedido de refúgio em junho de 2025. Segundo o site feminista Redux, a solicitação foi aceita, e Isabela obteve o status de refugiada com apoio da Agência da União Europeia para Asilo. O país que a acolheu não foi divulgado por razões de segurança.
No Instagram, Isabela publicou uma mensagem de agradecimento:
“Viver como apátrida, sendo perseguida por falar o que penso, significa ser forçada a abandonar tudo de novo. Mesmo sem poder trabalhar legalmente, vocês me deram algo que ninguém tira: conforto e dignidade.”
Para Gustavo Gayer, há um aspecto curioso no episódio: uma militante de esquerda teria sido alvo de ação movida por outra figura política ainda mais alinhada ao mesmo espectro ideológico. Ele classifica o caso como exemplo de um judiciário “ensandecido e ideologicamente sequestrado”.

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O deputado sustenta que a repercussão global fez a Procuradoria-Geral da República (PGR) recuar. Segundo ele, Paulo Gonet, procurador-geral, rejeitou a ação movida por Erika Hilton contra Isabela, algo incomum diante do histórico de condenações em casos semelhantes. Gayer acredita que esse recuo só aconteceu porque o caso se tornou constrangedor para o Brasil no cenário internacional.
“Falou que homem é homem, crime. 25 anos de prisão. Olha a loucura que vivemos. Mas quando o mundo inteiro vê, eles voltam atrás”, declarou.

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Gayer aponta que decisões judiciais no Brasil dificilmente são revistas quando permanecem restritas ao debate interno. Porém, quando um episódio ultrapassa fronteiras e ganha cobertura internacional, autoridades acabam recuando. Para ele, a fuga de Isabela é “mais uma prova de que a liberdade de expressão está em risco no país”.
Na parte final de seu pronunciamento, o parlamentar relaciona o caso à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, cuja defesa apresentará alegações finais na próxima quarta-feira na primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Gayer, o resultado desse julgamento poderá indicar se o Brasil caminha para “a normalidade” ou para um “caos jurídico ainda maior”:
“Eles estão numa sinuca de bico. Qualquer resultado vai ser ruim para eles. Ou seguram sua vaidade ou voltam ao normal.”
Nota da Redação:
Esta publicação reproduz integralmente declarações feitas por Gustavo Gayer em vídeo divulgado publicamente. O material está acompanhado de áudio e vídeo originais, garantindo a veracidade das falas atribuídas.