sex. dez 12th, 2025
Crise no INSS envolvendo omissão da AGU no governo Lula

📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Deltan Dallagnol , em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.


Quando um escândalo nasce no subsolo da máquina pública, poucos acreditam que ele explode por acaso. No caso do esquema bilionário de fraudes no INSS, envolvendo servidores, despachantes, empresários e até laudos falsos, a bomba estourou, mas os estilhaços não atingiram apenas quem operou o esquema. Segundo denúncia trazida à tona por um ex-parlamentar, documentos internos revelariam que a Advocacia-Geral da União (AGU) — já sob comando do governo Lula — foi avisada sobre o rombo, sabia da engrenagem criminosa e simplesmente cruzou os braços.

A história é mais grave do que parece. Não se trata apenas de uma falha administrativa. É o tipo de omissão que fragiliza a confiança institucional e derruba a narrativa de que o governo está “refazendo a ordem”. O silêncio, neste caso, fala mais alto que qualquer coletiva de imprensa.


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1. Como a AGU obteve as informações — e nada fez

O ex-deputado trouxe a público informações contundentes: ofícios, comunicações internas e alertas formais teriam chegado à AGU apontando irregularidades gigantescas nos benefícios concedidos. O esquema envolveria concessões indevidas, perícias manipuladas e fraudes estruturadas para drenar bilhões de reais do sistema previdenciário.

Esses documentos, segundo a denúncia, não ficaram esquecidos em gavetas. Eles circularam entre setores técnicos da AGU, alcançaram assessorias jurídicas e chegaram a quem tinha poder para acionar a Polícia Federal, informar o Ministério da Previdência ou, no mínimo, instaurar procedimentos preliminares.

Mas isso não aconteceu.

Nenhuma apuração interna. Nenhuma comunicação emergencial. Nenhuma iniciativa para bloquear a sangria.
O resultado? O esquema continuou ativo por meses, até explodir publicamente.

Para quem acompanha Brasília, o roteiro é familiar: “não vimos”, “não sabíamos”, “não chegou até nós”.
Mas desta vez, segundo o denunciante, chegou sim.



2. A omissão que expõe o duplo padrão da AGU

A AGU tem agido de forma agressiva quando o objetivo é defender o governo em disputas políticas, narrativas públicas ou ações judiciais sensíveis. Atua rapidamente, produz notas, contestações e pareceres em ritmo recorde. Quando o alvo são adversários, a máquina jurídica funciona como um relâmpago.

Mas no caso do INSS, a reação foi silenciosa, calculada e confortável.

A denúncia expõe um duplo padrão inquietante:
Rápida quando é para proteger o governo.
Lerda ou inerte quando a investigação pode causar desgaste político.

E esse desgaste é real. A revelação de que a AGU sabia da fraude fragiliza diretamente o discurso de combate a irregularidades que o governo Lula vem tentando sustentar. Internamente, é possível que a ordem tenha sido “não mexer”, para evitar turbulência. Só que turbulência guardada cresce.

Mais grave ainda: enquanto a AGU permanecia imobilizada, servidores honestos do INSS alertavam, denunciavam e pediam socorro institucional — sem resposta. A máquina pública que deveria proteger o dinheiro do contribuinte preferiu o silêncio estratégico.


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3. O escândalo que impacta a indicação de Messias ao STF

O ex-deputado ainda levanta outro ponto tenso: a crise no INSS respinga diretamente na imagem do advogado-geral da União, Jorge Messias, indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal. O contexto não poderia ser pior.

O Senado, em tese, exige de um ministro do STF três atributos básicos:
equilíbrio, transparência e responsabilidade institucional.

Mas como ignorar que, sob sua gestão, a AGU teria sido informada de um golpe monumental na Previdência e nada fez? A oposição já se movimenta para transformar essa omissão em munição para desgastar a indicação. E, independentemente do resultado final, o desgaste político já está instaurado.

Para parte da classe jurídica, a situação reforça a sensação de que o STF está virando um destino político — e não técnico — para aliados do Executivo.
O caso do INSS pode se tornar um símbolo incômodo dessa trajetória.



No fim das contas, o escândalo vai muito além das fraudes. A denúncia expõe algo mais profundo: a cultura da omissão institucional quando o problema ameaça o Palácio. E essa é a parte que a TV realmente não mostra.


Nota da Redação:

Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Deltan Dallagnol, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.

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