sáb. dez 13th, 2025
Porteiro em guarita de condomínio no Rio de Janeiro, simbolizando a crescente demanda por segurança privada diante do desemprego e da violência urbana.Imagem | darshanmartialsystem | Reprodução Lobo News information Brasil para fins jornalisticos

Por Alexandre Darshan
Especialista Internacional em Estratégias Defensivas e CEO da CEOESP – Gestão em Segurança e Especialização


Realidade de contrastes no Rio de Janeiro

Nos últimos anos, o Rio de Janeiro vive uma realidade de contrastes. Apesar de algumas melhorias no cenário econômico nacional, o desemprego local permanece alto, enquanto a criminalidade urbana volta a mostrar sinais preocupantes.

Esse contexto coloca em evidência uma relação importante: quanto menor a proteção ofertada pelo poder público, mais cresce a demanda por segurança privada. É justamente nesse espaço de interseção que surge uma oportunidade concreta de trabalho — uma chance real de “entrar pelo portão”.



1. O desemprego no Rio e seus reflexos sociais

No primeiro trimestre de 2025, o estado fluminense registrou uma taxa de desocupação de 9,3%, uma das maiores entre os estados brasileiros, apesar de estar entre as maiores economias nacionais. A nível nacional, a taxa ficou em cerca de 7,0% no mesmo período. Em abril de 2025, o índice chegou a 6,6%.

Enquanto isso, a cidade do Rio de Janeiro viveu um recuo expressivo no número de pessoas desempregadas nos últimos quatro anos: a queda foi de 52%, passando de aproximadamente 539,8 mil para 255,6 mil. O dado mostra que, embora haja avanços locais, o mercado de trabalho ainda é volátil.

O desemprego elevado e a instabilidade laboral alimentam um ciclo de insegurança econômica. Famílias com menor poder aquisitivo têm menos margem para escolher onde morar, menos condições de investir em segurança adicional e maior vulnerabilidade social.


2. A escalada da violência urbana

Se por um lado o emprego patina, por outro a criminalidade avança, pressionando cada vez mais a vida nas cidades. No início de 2025, um relatório mostrou que os tiroteios no Rio cresceram 42% em relação ao mês anterior, e o número de feridos teve alta de até 70%.

Dados do Instituto de Segurança Pública confirmam a tendência de crescimento nos índices de roubo, furto e crimes contra o patrimônio em 2025.

Em residências e condomínios, o cenário é ainda mais sensível. A revista do setor condominial revela que os roubos domésticos passaram de 32.158 em 2020 para 33.911 em 2021 — um salto que, embora pontual, acende o alerta sobre a continuidade da tendência.

Estudos acadêmicos sobre segurança privada no município mostram que esse crescimento não é por acaso. Muitas famílias, diante da fragilidade percebida da segurança pública, acabam optando por mecanismos privados de proteção, como guardas, vigilância e portaria reforçada.



3. O paralelo: desemprego + violência = expansão dos condomínios fechados

Quando o indivíduo sente que a vida urbana apresenta riscos constantes, busca refúgios controlados. Os condomínios fechados surgem como uma resposta prática: portaria 24 horas, controle rigoroso de acesso, guaritas e vigilantes formam uma camada adicional de proteção.

É comum ver famílias migrarem para esses espaços, mesmo que o custo seja maior. Com isso, o setor imobiliário e as construtoras adaptam seus projetos para incorporar segurança desde a concepção. A administração condominial também passa a valorizar ainda mais quem trabalha com portaria, segurança e controle de acesso.

Nesse ambiente, surge uma demanda clara por profissionais de segurança privada, especialmente porteiros e guardas bem treinados. O perfil já não é apenas abrir e fechar portões: exige postura ética, visão preventiva, capacidade de lidar com emergências e bom trato com moradores e visitantes.


4. O papel estratégico do porteiro

O porteiro é a “porta de entrada” da segurança de um condomínio. Ele é responsável por:

  • Verificar e autorizar acesso de visitantes
  • Controlar entregas e correspondências
  • Monitorar câmeras e movimentações suspeitas
  • Atuar como elo entre moradores, administração e equipes de vigilância
  • Agir com calma em situações de urgência (como invasões, problemas de saúde ou incidentes internos)

Essa função, quando bem desempenhada, é indispensável. Em muitos casos, o porteiro é o primeiro filtro de segurança — quem pode deter o risco antes que ele chegue até as portas internas das residências.



5. Por que investir no curso de porteiro faz sentido

Com esse cenário, não basta apenas a vontade de trabalhar. É necessário estar bem preparado.https://www.darshanmartialsystem.com/c%C3%B3pia-b%C3%A1sico-de-nr-35-1

Um curso de porteiro traz os diferenciais que fazem o profissional se destacar:

  • Conhecimento de protocolos e normas de conduta
  • Técnicas de identificação de comportamento suspeito
  • Treinamento em comunicação, atendimento e postura
  • Preparação para situações de crise (incêndios, invasões, emergências médicas)
  • Noções de tecnologias de controle (câmeras, interfone, catracas, biometria)

A capacitação formal mostra ao mercado que o profissional está pronto para assumir responsabilidades reais. O curso de porteiro, portanto, é o “passaporte” de entrada num segmento que cresce com força, especialmente em grandes centros urbanos como o Rio de Janeiro.


6. Conclusão

O estado do Rio de Janeiro convive com taxas de desemprego expressivas, mesmo em um momento de recuperação nacional. Ao mesmo tempo, a violência e a sensação de insegurança urbana empurram famílias e investidores para ambientes mais controlados, como os condomínios fechados.

Nesse contexto, surge uma oportunidade concreta para quem busca uma alternativa no mercado de trabalho: atuar como porteiro capacitado.

Se houver preparo, estudo e posicionamento profissional, é possível se inserir nessa demanda crescente e construir uma carreira estável, útil e valorizada — na linha de frente da segurança residencial.


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Alexandre Darshan

By Alexandre Darshan

Especialista Internacional em estratégias defensivas CEO da CEOESP - Gestão em segurança e especialização

One thought on “Desemprego e violência no Rio: como a crescente demanda por segurança abre caminho para a carreira de porteiro”

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