Com dificuldades desde o meio-campo até o ataque, Rubro-Negro repete falhas táticas e vê eliminação precoce no Mundial. Mudanças simples poderiam ter mudado o destino da partida.
É difícil dizer que a eliminação do Flamengo neste Mundial foi uma surpresa. Desde o apito inicial, o Rubro-Negro mostrou imensa dificuldade até mesmo para ultrapassar a linha do meio-campo com consistência. O time parecia preso, desorganizado e — o mais alarmante — sem reação dentro de campo.
Os erros de passes foram constantes, não por mérito exclusivo do adversário, mas pela total falta de sintonia e fluidez nas transições. A equipe parecia desconectada: defesa acuada, meio-campo inexistente e um ataque isolado, sem criação ou finalizações efetivas.
Mais uma vez, os equívocos estratégicos se repetiram como um filme já visto. Um técnico que demora a reagir às necessidades do jogo, insistindo em esquemas que claramente não funcionam. É difícil entender por que nomes como Bruno Henrique e Cebolinha não foram acionados mais cedo. As substituições tardias impediram qualquer chance de virar o jogo.
O que também chama a atenção é o contexto maior: a campanha dos times brasileiros nesta edição do Mundial. Todos os classificados em primeiro lugar nas oitavas representavam o Brasil. Havia uma união implícita — um sentimento de hegemonia nacional no torneio. E foi justamente o Fluminense quem quebrou essa sequência, saindo derrotado e minando a confiança geral.
A eliminação do Flamengo reforça a urgência de reavaliar o planejamento tático e físico da equipe. Não se trata apenas de talento individual — que o elenco tem de sobra —, mas de foco coletivo, comando técnico firme e humildade para reconhecer que vencer hoje exige mais que camisa e história.
Enquanto o torcedor lamenta mais um vexame em torneios internacionais, fica a pergunta: quantas eliminações mais serão necessárias até o Flamengo, de fato, mudar?
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