sáb. ago 9th, 2025
"Jogadores do Flamengo desolados após derrota no Mundial de Clubes 2025 nos Estados Unidos" Foto: Michael Reaves/Getty Images

É difícil dizer que a eliminação do Flamengo neste Mundial foi uma surpresa. Desde o apito inicial, o Rubro-Negro mostrou imensa dificuldade até mesmo para ultrapassar a linha do meio-campo com consistência. O time parecia preso, desorganizado e — o mais alarmante — sem reação dentro de campo.

Os erros de passes foram constantes, não por mérito exclusivo do adversário, mas pela total falta de sintonia e fluidez nas transições. A equipe parecia desconectada: defesa acuada, meio-campo inexistente e um ataque isolado, sem criação ou finalizações efetivas.

Mais uma vez, os equívocos estratégicos se repetiram como um filme já visto. Um técnico que demora a reagir às necessidades do jogo, insistindo em esquemas que claramente não funcionam. É difícil entender por que nomes como Bruno Henrique e Cebolinha não foram acionados mais cedo. As substituições tardias impediram qualquer chance de virar o jogo.

O que também chama a atenção é o contexto maior: a campanha dos times brasileiros nesta edição do Mundial. Todos os classificados em primeiro lugar nas oitavas representavam o Brasil. Havia uma união implícita — um sentimento de hegemonia nacional no torneio. E foi justamente o Fluminense quem quebrou essa sequência, saindo derrotado e minando a confiança geral.

A eliminação do Flamengo reforça a urgência de reavaliar o planejamento tático e físico da equipe. Não se trata apenas de talento individual — que o elenco tem de sobra —, mas de foco coletivo, comando técnico firme e humildade para reconhecer que vencer hoje exige mais que camisa e história.

Enquanto o torcedor lamenta mais um vexame em torneios internacionais, fica a pergunta: quantas eliminações mais serão necessárias até o Flamengo, de fato, mudar?

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By VIDALL

Diretor do portal de notícias Lobo News Information Brasil, é jornalista (reg. MTb), ator profissional (SATED), produtor e diretor do documentário “SOS Homem do Mar” (2011). Atua na interseção entre jornalismo, arte e produção de conteúdo com viés autoral e social.

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