Em voto histórico, Luiz Fux desmascara as arbitrariedades da primeira turma do STF, declara nulidade dos atos processuais e desmonta a narrativa de condenação sem provas.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Canal Mudial, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
O terremoto no Supremo Tribunal Federal
O Brasil acompanhou nesta semana um verdadeiro terremoto jurídico e político. O ministro Luiz Fux rompeu o silêncio e derrubou a encenação montada pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal no julgamento dos réus do 8 de janeiro.
Em um voto firme e histórico, Fux declarou nulos todos os atos praticados até agora, afirmando que a primeira turma jamais poderia ter conduzido sozinha um processo de tamanha relevância. Para ele, a regra é cristalina: se o caso começou no plenário, deve terminar no plenário — com os 11 ministros presentes, e não com um grupo reduzido.
Sua manifestação foi um tapa na cara da corte, revelando a pressa, a farsa e a ausência de provas que marcaram o processo.
O voto técnico de um juiz de carreira
Fux não poupou críticas ao atropelo de ritos processuais. Ele destacou a impossibilidade material de se analisar 70 terabytes de provas em tempo recorde, o que gerou prejuízo evidente à defesa dos réus. Para o ministro, a pressa em condenar não pode justificar a violação do devido processo legal.
Com a serenidade de um juiz de carreira, Fux devolveu ao julgamento a voz técnica e jurídica que até agora estava ausente em meio a discursos políticos.
Sua fala expôs a fragilidade da base jurídica das condenações e mostrou que o processo está contaminado desde a origem: sem provas, sem rito e sem legitimidade, não há justiça — apenas perseguição política.
Aula de magistratura
O impacto da fala de Fux foi imediato. O ministro lembrou que processos de menor complexidade levaram anos até serem julgados, enquanto o caso do 8 de janeiro foi conduzido de forma açodada, atropelando etapas fundamentais.
Sua posição não se limitou a um detalhe técnico. Foi, na prática, uma aula de magistratura: clara, objetiva e embasada. Ele mostrou que, ao retirar a análise do plenário, a primeira turma violou a liturgia da corte e abriu espaço para nulidades irreversíveis.
Essa manifestação ecoa como um freio contra arbitrariedades. Mais do que proteger os réus, Fux protegeu a própria legitimidade da justiça brasileira.

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O contraste internacional
Enquanto no Brasil ministros brincam de fazer justiça, relativizam provas e até ironizam com piadinhas, no cenário internacional a repercussão é duríssima. Após o voto de Alexandre de Moraes pela condenação de Jair Bolsonaro, a Casa Branca reagiu com ameaças de novas sanções, tarifas e até mencionou a possibilidade de uso de força militar em nome da liberdade de expressão.
O contraste é brutal: dentro do país, um julgamento transformado em espetáculo político; fora dele, a imagem de uma democracia corroída, vista como perseguição togada e fragilizada diante do mundo.
O STF desmascarado por si mesmo
O episódio marcou um divisor de águas. Foi o próprio Supremo quem desmascarou o Supremo. A corte, que se pretendia unânime, revelou fissuras internas e um choque entre narrativa política e realidade jurídica.
A fala de Fux deixou claro que, sem respeito ao rito, sem análise técnica das provas e sem paridade de armas, o julgamento do 8 de janeiro não passa de um teatro processual.
Mais do que um voto divergente, sua manifestação foi um grito contra a injustiça e um chamado ao óbvio: não existe Estado de Direito quando se condena sem provas.
Conclusão
O voto de Luiz Fux não apenas desmontou a encenação da primeira turma do STF, mas também expôs a gravidade do que está em jogo. Não se trata apenas de um julgamento específico: trata-se da credibilidade do sistema de justiça.
Se suas palavras forem ignoradas, o Supremo consolidará a imagem de que está menos preocupado em aplicar a lei e mais empenhado em satisfazer interesses políticos.
O circo foi desmontado, a farsa desfeita. O Brasil assistiu a uma verdadeira aula de magistratura — e agora resta saber se a Justiça ouvirá a voz da legalidade ou seguirá encenando o espetáculo da perseguição.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Canal Mundial, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.