sáb. dez 13th, 2025
contrato milionário envolvendo o escritório de Viviane e o caso MasterImagem | Paulo Figueiredo | Reprodução Lobo News Information Brasil para fins jornalísticos

Segundo o jornalista, novas informações obtidas a partir de um documento digital encontrado no celular de Vorcaro — um dos operadores financeiros ligados ao Master — reacendem o debate sobre contratos milionários envolvendo o escritório Barci de Moraes, de Viviane e Alexandre de Moraes.

O documento, não apreendido formalmente, mas localizado entre os arquivos trocados por Vorcaro com funcionários de seu banco, detalharia um contrato amplo, sem especificar causa específica, que — se executado integralmente — teria rendido 129 milhões de reais ao escritório. O Master acabou entrando em liquidação e, por isso, o valor não teria sido pago por completo.



129 milhões: um contrato fora da realidade

Ainda segundo o jornalista, o valor chama atenção não pelo montante isolado, mas pela comparação com contratos usuais de grandes empresas brasileiras.

O jornalista afirma em seu áudio que nenhum contrato jurídico comum atinge valores semelhantes, nem mesmo entre grandes corporações como a Vale — conhecida por contratar grandes bancas de advocacia de projeção nacional. A fala no áudio ironiza dizendo que, no caso de Viviane, “é tudo diferente”, insinuando que o contrato teria um caráter privilegiado e incomum dentro do mercado jurídico brasileiro.

Além disso, o jornalista afirma que antes da lei Magnitsky — que teria afetado financeiramente estruturas ligadas ao ministro — o escritório já estaria faturando mais de 100 milhões por ano, segundo sua fonte.



Desembolsos prioritários e a comparação feita pelo jornalista

O material citado pelo jornalista destaca que, nas mensagens trocadas por Vorcaro com sua equipe, havia a orientação de que os valores destinados a Viviane seriam prioridade absoluta, independentemente das circunstâncias financeiras do Master.

É nesse ponto que o jornalista faz uma comparação forte em seu áudio, ao dizer que essa relação “parece um arrego do tráfico”. Segundo ele, assim como no crime organizado, haveria pagamentos que “não podem deixar de ser feitos em hipótese alguma”.

O jornalista reforça várias vezes que essa comparação tem o objetivo de ilustrar a ideia de prioridade obrigatória, e não de associar diretamente o caso ao tráfico de drogas, deixando claro no próprio áudio que se trata de um exemplo para explicar o nível de dependência e urgência desses desembolsos.



A busca por respostas

Conforme relatado pelo jornalista, sua equipe teria tentado contato com o escritório de Viviane para esclarecer quais valores foram pagos e qual era exatamente o escopo das causas atendidas. Porém, segundo ele, uma funcionária teria informado que ninguém falaria sobre o assunto e que não seria possível fornecer sequer um e-mail para pedidos formais.

Já o Master, segundo o áudio, não teria respondido às tentativas de esclarecimento.
A fala segue afirmando que Alexandre de Moraes também teria sido procurado, mas não houve retorno.

O jornalista reforça que o espaço permanece aberto para manifestação de todos os citados.



“A segunda craque mais bem paga do Brasil”

Em tom crítico e irônico, o jornalista compara os rendimentos atribuídos a Viviane com salários de jogadores de futebol, afirmando que ela “ganharia mais que Gabigol, Hulk ou Everton Ribeiro”, ficando atrás apenas de grandes estrelas internacionais.

A analogia mira reforçar a estranheza, segundo ele, diante de honorários tão altos dentro de um contrato jurídico.



Magnitsky, sanções e o cenário atual

O jornalista conclui afirmando que a lei Magnitsky — aprovada recentemente e defendida por grupos que pedem sanções contra autoridades brasileiras — teria afetado duramente as estruturas financeiras do escritório.

Para ele, o conjunto dos acontecimentos cria um ambiente de pressão crescente, com sanções, cancelamentos de vistos e um cenário político que, segundo descreve, estaria cada vez mais instável.



Nota da Redação

Esta coluna reproduz falas, interpretações e alegações exclusivamente atribuídas ao jornalista Paulo Figueiredo citado no áudio que está disponibilizado.
A coluna não faz afirmações próprias sobre crimes, irregularidades ou responsabilidades.
O espaço segue aberto para manifestação de todos os envolvidos. “O tema permanece aberto à reflexão — opiniões fundamentadas enriquecem a discussão.”

Lobo News Information Brasil

By Lobo News Information Brasil

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