sáb. ago 9th, 2025
Eduardo Bolsonaro em discurso, acusando Alexandre de Moraes de manter um “gabinete paralelo” e cometer abusos contra cidadãos.

Imagem | Instagram | Eduardo Bolsonaro | Reprodução do Lobo News para fins jornalísticos


📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente a Eduardo Bolsonaro, com base em pronunciamento gravado em áudio. A íntegra do áudio acompanha esta publicação.)


Nos últimos dias, um vídeo divulgado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gerou repercussão nacional e internacional. Em sua fala, o parlamentar afirma ter obtido provas da existência de um “gabinete paralelo” comandado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com atuação supostamente ilegal na condução de processos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023.

Segundo Eduardo Bolsonaro, as revelações foram inicialmente publicadas pelo jornalista Michael Shellenberger, responsável por reportagens que ele classifica como “Vasa Toga”. O deputado sustenta que o material exposto por Shellenberger demonstra um esquema de perseguição política, baseado em monitoramento de redes sociais e sem respeito ao devido processo legal.


Imagem | Instagram | Eduardo Bolsonaro | Reprodução do Lobo News para fins jornalísticos

O que Eduardo Bolsonaro disse

“Hoje eu vou te mostrar um fato que o Alexandre de Moraes não quer que você veja. Essa semana, o jornalista Michael Schellenberg trouxe novas revelações sobre a Vasa Toga, e o que foi publicado é simplesmente estarrecedor. Essas provas mostram, sim, que o 8 de janeiro foi uma farsa, exatamente como eu venho dizendo há um bom tempo.”

De acordo com o parlamentar, documentos e mensagens obtidos apontam para a existência de um núcleo composto por Alexandre de Moraes e seus auxiliares diretos, que atuaria de forma clandestina.

“Os documentos revelam que o Alexandre de Moraes mostrou um gabinete paralelo, ilegal, junto com o seu assessor, o juiz Ailton Vieira, já conhecido da primeira pasta da Patógrafo, a chefe de gabinete, Cristina Cosa Rara, e também o seu ex-assessor, Eduardo Tagliaferro.”


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Objetivo do grupo, segundo a acusação

Segundo Eduardo Bolsonaro, a finalidade desse suposto gabinete era “perseguir e condenar inocentes apenas baseados em postagens nas redes sociais”, utilizando para isso uma classificação interna e secreta.

“Se você tivesse postagens contra o PT, fotos vestindo camiseta verde e amarela, críticas ao Lula ou ao Partido dos Trabalhadores, bem como críticas ao STF, você recebia uma certidão positiva, e isso já bastava para te condenar.”

O deputado afirmou que as decisões eram tomadas “fora dos autos” e de maneira “ilegal”, com comunicação via grupos de WhatsApp.


Casos citados por Eduardo Bolsonaro

Entre os casos apresentados, está o de um caminhoneiro condenado por publicar críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e às eleições de 2022.

“Ele é acusado de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e passou mais de 11 meses na cadeia, sem nunca ter cometido nenhum fato violento.”

O parlamentar também citou o vendedor ambulante Ademir Domingos Pinto da Silva, de 54 anos.

“Ele chegou no QG de Brasília depois de tudo ter ocorrido, apenas para vender bandeiras e camisetas. Mesmo assim, foi preso. Sabe por quê? Por conta de tweets de 2018 criticando Lula da Silva.”


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Erros e abusos relatados

Eduardo Bolsonaro mencionou ainda o caso de uma idosa, identificada inicialmente como “Bete”, que teria sido presa por engano. Segundo ele, mesmo após correção da “classificação positiva” para “negativa”, ela continuou detida por 21 dias, até ser liberada em razão de uma grave hemorragia intestinal.

O deputado apontou que, em diálogos internos, auxiliares de Moraes demonstravam satisfação ao efetuar prisões durante audiências de custódia.

“Lembre-se, nós estamos falando de velhinhas, de pessoas de mais de 70 anos de idade. Gente como Clezão, que acabou morrendo dentro da cadeia por conta da ação desse tipo de pessoa, que não considerou sequer a dignidade da pessoa humana.”


Reação à PGR e acusações de perseguição

Segundo Eduardo Bolsonaro, houve episódios em que pedidos de liberdade para inocentes, feitos pela Procuradoria-Geral da República, foram recusados sob a justificativa de que era preciso primeiro “verificar as redes sociais” dessas pessoas.

“Isso é perseguição política, isso é abuso de poder notório. Estamos diante de um dos episódios mais sombrios da nossa história.”

O deputado também acusou Alexandre de Moraes de violar direitos humanos de forma reconhecida internacionalmente.

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Compromisso e desfecho do pronunciamento

Encerrando sua fala, Eduardo Bolsonaro afirmou que continuará denunciando o caso em nível internacional, a partir dos Estados Unidos, onde se encontra atualmente.

“Não podemos permitir que os inocentes continuem pagando por essa farsa. Deus abençoe o Brasil, Deus abençoe a América. Nós venceremos.”


Contexto adicional e implicações políticas

As declarações de Eduardo Bolsonaro ocorrem em um momento de tensão institucional, marcado por críticas de setores da oposição às decisões do STF e à condução de inquéritos envolvendo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A “Vasa Toga”, citada pelo parlamentar, é uma série de reportagens que busca expor supostos abusos de magistrados, inspirada no modelo da “Vaza Jato”. As publicações de Michael Shellenberger ganharam repercussão em veículos internacionais, embora tenham sido criticadas por setores que apontam viés político nas denúncias.

Especialistas ouvidos por analistas políticos afirmam que as acusações de Eduardo Bolsonaro, embora graves, precisam ser investigadas com respaldo jurídico e documental. A menção de que o áudio com a fala do deputado está disponível visa garantir a fidelidade das declarações e minimizar riscos legais para a divulgação.


Nota da Redação:
Este conteúdo reflete declarações públicas feitas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, registradas em áudio e vídeo. A publicação desta coluna tem caráter informativo e jornalístico, assegurando o direito à livre manifestação e à ampla divulgação de fatos e opiniões, conforme previsto na Constituição Federal.

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