Flamengo torna-se o primeiro clube brasileiro tetracampeão da Libertadores em 2025 — e com Filipe Luís no comando, consagra nova era de ambição, consistência e supremacia continental.

O feito histórico — por que o tetra não é apenas mais um troféu
Em 29 de novembro de 2025, no estádio Monumental, em Lima, o Flamengo derrotou o Sociedade Esportiva Palmeiras por 1 a 0 e conquistou a sua quarta taça da Libertadores. O gol decisivo foi marcado pelo zagueiro Danilo, que subiu e cabeceou com precisão na segunda etapa — aos 67 minutos. (beIN SPORTS)
Com essa vitória, o Flamengo ultrapassou todos os outros clubes brasileiros: tornou-se o primeiro brasileiro a alcançar o tetracampeonato da Libertadores. (CONMEBOL)
Não estamos falando de mais um título: estamos diante de um marco. Um clube que há décadas carrega a paixão de milhões de torcedores, agora é, oficialmente, o maior campeão brasileiro da América do Sul. A conquista marca não apenas a supremacia no presente, mas consolida o legado histórico.

Filipe Luís — de símbolo da torcida a comandante de glórias
Parte fundamental dessa história é o técnico Filipe Luís. Um ex-jogador que já havia conquistado a Libertadores como atleta (2019 e 2022), ele agora entra para um seleto grupo: tornou-se o nono homem a vencer a Libertadores como jogador e como técnico. (ge)
Mas vá além do recorde: o que impressiona é a rapidez e a consistência. Filipe assumiu o comando do time profissional em setembro de 2024 — e, desde então, em menos de seis meses, já colecionava títulos nacionais (Copa do Brasil, Supercopa e Carioca). (ge)
Em Lima, sua mão firme ficou evidente. Organização defensiva, escolhas táticas certeiras, aproveitamento de bola parada — como no gol de Danilo — e, acima de tudo, mentalidade de vencedor. Esse triunfo mostra que ele não é apenas herói do passado: é arquiteto do presente e do futuro do clube.

Uma geração vitoriosa e a cultura de resultados
O tetra não é obra de um dia. Desde 2019, o Flamengo construiu uma cultura de competividade continental — já havia vencido em 2019 e 2022, e mesmo em 2021, apesar da derrota na final, manteve a competitividade em alto nível. (ge)
Jogadores como Giorgian de Arrascaeta e Bruno Henrique — parte desta geração — tornaram-se símbolos dessa consistência. Com toque refinado, repertório ofensivo e, quando necessário, sangue frio em decisões — além, claro, de uma defesa estruturada e corpo de técnico à altura —, o time mostrou que o tetra não foi sorte, mas planejamento, entrega e talento. (Agência Brasil)
Este título também representa a consolidação de uma mentalidade vencedora: não basta disputar, é preciso levantar taças. E o Flamengo, sob comando de Filipe Luís, transformou isso em regra.

O impacto para a Nação — mais do que um troféu, uma herança
Para os torcedores — a grande força do clube — o tetra significa legitimação histórica: a certeza de que o Flamengo está hoje entre os gigantes do futebol mundial, e que está construindo um ciclo que pode durar anos.
Para os rivais, um aviso claro: a hegemonia rubro-negra está consolidada. E para o próprio futebol sul-americano, um marco: o Brasil, com o tetra do Fla, reafirma sua supremacia no continente. Com a conquista, o país empata com a Argentina em número total de títulos da Libertadores — agora, cada país soma 25 conquistas. (ESPN.com)
Mas o impacto vai além das quatro linhas: dentro e fora do campo, o sucesso fortalece o branding do clube, aumenta a moral da torcida, e atrai investimentos — seja em elencos, infraestrutura ou visibilidade internacional.

Opinião — por que este título pode marcar o início de uma nova era
Na minha visão, o tetracampeonato da Libertadores 2025 pelo Flamengo não é um fim: é o começo de uma nova era de protagonismo duradouro.
Com um técnico que entende o clube, a torcida e a pressão — e que já demonstrou capacidade de vencer dentro e fora de campo —, o Flamengo está munido para disputar com força não só Libertadores, mas Brasileirão, competições nacionais e até se consolidar como potência global.
Mais do que resultados, este título representa uma mentalidade: a ambição de ser grande sempre, de não aceitar menos do que o topo. E com Filipe Luís comandando, a “Nação” vive dias de esperança real e conquista concreta.
Nota da Redação:
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