O pedido de Impeachment e prisão de Morais foi aclamado pela população brasileira.
No último sábado (09), uma manifestação com cerca de 45 mil pessoas tomou as ruas da Paulista para pedir o impeachment e a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O evento contou com a presença de diversas lideranças políticas e religiosas, incluindo o pastor Silas Malafaia, que fez um discurso inflamado contra o magistrado.

Silas Malafaia, conhecido por suas posições conservadoras, não poupou críticas ao ministro Alexandre de Moraes durante a manifestação. Em seu discurso, o líder religioso afirmou que Moraes estaria agindo de forma autoritária e desrespeitando a Constituição, pedindo sua prisão e impeachment. As palavras de Malafaia ecoaram entre os manifestantes, que demonstraram apoio às suas declarações.
A presença de Silas Malafaia na manifestação trouxe ainda mais visibilidade ao evento, que já vinha sendo amplamente divulgado nas redes sociais. O pastor é conhecido por sua influência entre os fiéis e sua capacidade de mobilização, o que contribuiu para o sucesso da manifestação. A presença de lideranças religiosas também reforçou o caráter pacífico e democrático do protesto.

Apesar das críticas contundentes feitas por Silas Malafaia e outros líderes presentes na manifestação, é importante ressaltar que o ministro Alexandre de Moraes tem o direito à defesa e qualquer processo de impeachment que deva seguir os trâmites legais. A polarização política e ideológica que tem marcado o cenário nacional nos últimos anos torna ainda mais necessária a busca por diálogo e entendimento entre as diferentes correntes de pensamento.
Independentemente das divergências políticas e ideológicas, a manifestação com 45 mil pessoas na Paulista demonstra a força da sociedade civil e a importância do engajamento cívico. É fundamental que os cidadãos exerçam sua cidadania de forma consciente e responsável, buscando sempre o respeito às instituições democráticas e aos direitos fundamentais. A voz das ruas deve ser ouvida, mas é preciso que seja expressa de forma pacífica.