Programa assistencialista vira fiasco em Minas e expõe a fragilidade da popularidade de Lula fora da bolha da grande mídia.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Gustavo Gayer, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
O fiasco do “gás gratuito” e a narrativa das pesquisas

Nos bastidores de Brasília, já se comentava que a grande aposta de Lula e do PT para o período pré-eleitoral seria o lançamento de pacotes assistencialistas em massa. Entre eles, um programa que prometia ser o carro-chefe: o “Gás do Povo”, anunciado como botijão gratuito para famílias de baixa renda.
A ideia, em teoria, seria mobilizar a população em torno de uma pauta popular, mas a execução em Belo Horizonte revelou-se um fracasso retumbante.
Apesar da presença de ministros, senadores, deputados e lideranças da esquerda, o evento atraiu público muito aquém do esperado. Em um ambiente totalmente controlado, cercado por apoiadores organizados e sindicatos mobilizados, o resultado foi constrangedor: um espaço vazio que desmentia o discurso de força política.
O impacto para a classe média
O programa de Lula carrega uma contradição estrutural: enquanto promete botijão gratuito para cerca de 30 milhões de famílias, o custo é repassado para a classe média, que terá de arcar com aumentos nos preços do gás e da energia.
Ou seja, o “benefício” para uns significa mais impostos e tarifas para outros. É um modelo já testado em outros programas governamentais que, no fim, geram desequilíbrios fiscais sem resolver o problema estrutural do país.
O vexame em Belo Horizonte

Imagem | Gustavo Gayer | Reprodução Lobo News Information Brasil para fins Jornalísticos.
Em Belo Horizonte, o governo federal montou uma estrutura de peso. Estavam presentes figuras como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o ministro Rui Costa, parlamentares locais e até familiares de ex-presidentes. Ônibus foram mobilizados, sindicatos pressionados, militância convocada.
Ainda assim, o resultado foi um fiasco: imagens mostraram claramente espaços vazios, pouca adesão popular e um público desanimado.
O detalhe mais revelador foi quando os moradores perceberam que não haveria distribuição real de botijões no evento. A promessa não se concretizou no ato, e isso bastou para que muitos simplesmente não aparecessem.
O contraste com Bolsonaro
A comparação feita por muitos é inevitável: nos eventos de Jair Bolsonaro, multidões se organizavam de forma espontânea, arcando com seus próprios custos de transporte e alimentação. Já no caso de Lula, nem com a promessa de gás gratuito e toda a máquina pública mobilizada foi possível gerar entusiasmo.
O contraste escancara a diferença entre mobilização orgânica e mobilização artificial. Enquanto Bolsonaro arrastava massas sem precisar de favores estatais, Lula precisou investir recursos públicos e políticos — e ainda assim enfrentou um vazio constrangedor.

Pesquisas em xeque
O fiasco de Belo Horizonte lança dúvidas ainda mais fortes sobre a credibilidade das pesquisas eleitorais divulgadas pela grande mídia. Enquanto institutos insistem em números que colocam Lula em patamares confortáveis de aprovação, a realidade mostra um presidente incapaz de encher um espaço controlado, mesmo com todos os artifícios de mobilização.
Essa discrepância reforça a percepção de que os levantamentos divulgados não refletem a realidade das ruas, mas sim uma narrativa fabricada para sustentar artificialmente a popularidade do governo.
Conclusão
O episódio em Belo Horizonte deve servir de alerta. Programas assistencialistas podem gerar manchetes e alimentar discursos, mas não criam apoio real e duradouro quando a população percebe que os custos recaem sobre quem trabalha e paga impostos.
A tentativa de transformar o “gás gratuito” em vitrine política expôs a fragilidade da estratégia do governo Lula e reforçou a descrença da população nas promessas oficiais e nas pesquisas da grande mídia.
No fim, nem o botijão gratuito conseguiu inflar o ato — e o vazio em Belo Horizonte falou mais alto do que qualquer número publicado.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Gustavo Gayer, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.