Pressão internacional expõe riscos para o sistema financeiro brasileiro e revela que a crise em torno de Alexandre de Moraes ultrapassa as fronteiras nacionais.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Eduardo Bolsonaro, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
O alerta do Tesouro dos EUA
A recente advertência do Tesouro dos Estados Unidos aos bancos brasileiros acendeu um sinal vermelho no coração do sistema financeiro nacional. Segundo informações trazidas à tona por Eduardo Bolsonaro e pelo analista Paulo Figueiredo, as instituições bancárias foram notificadas pelo Office of Foreign Assets Control (OFAC) em razão de supostas manobras em favor do ministro Alexandre de Moraes.
O episódio está diretamente ligado à Lei Magnitsky, mecanismo internacional que permite a aplicação de sanções a indivíduos acusados de corrupção ou violação de direitos humanos. Embora o Brasil esteja enquadrado no nível mais brando dessa lei, a pressão internacional agora se intensifica — e atinge diretamente o Judiciário brasileiro.
Eduardo Bolsonaro: “a disputa é política”
Na afirmação do deputado Eduardo Bolsonaro, o problema não é econômico, mas fundamentalmente político.
“Desde sempre eu e o Paulo Figueiredo falamos: o problema do Brasil é institucional, é político, não é comercial”, afirmou.
Segundo ele, enquanto setores do governo e até bancos buscam soluções por meio de lobbies em Washington, reuniões diplomáticas e tentativas de aproximação via Itamaraty e Advocacia-Geral da União, o núcleo do conflito permanece intocado. Para o parlamentar, insistir apenas em soluções econômicas é desperdiçar tempo e recursos.
O desgaste com manobras de lobby
Eduardo Bolsonaro criticou a estratégia de instituições financeiras que tentaram relativizar os impactos da Lei Magnitsky, tratando-os como meras restrições financeiras de baixo alcance. A expectativa era que as sanções se limitassem, por exemplo, ao bloqueio de cartões de crédito internacionais de Moraes.
No entanto, a advertência do Tesouro americano deixou claro que não se trata de um simples detalhe burocrático. Ao envolver bancos brasileiros, o risco se estende para toda a rede de transações internacionais, ameaçando diretamente a credibilidade do país perante organismos globais.
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Um divisor de águas para o Brasil
A leitura política do caso é clara: se confirmado, Moraes estaria perdendo a capacidade de blindagem diante da comunidade internacional.
“Moraes perdeu, perdeu o poder. Não adianta ficar tentando lutar contra a realidade”, cravou Eduardo Bolsonaro, reforçando que insistir em lobbies milionários é apenas “rasgar dinheiro”.
O parlamentar ainda defendeu que a opinião pública precisa estar atenta e buscar informações em canais independentes, como o dele próprio e o de Paulo Figueiredo, já que, segundo ele, a grande mídia brasileira mantém silêncio diante de um episódio com potencial explosivo para o sistema democrático.
Implicações internacionais
O recado vindo de Washington não deve ser ignorado. Advertências do Tesouro americano são, historicamente, o primeiro passo para medidas mais severas — podendo chegar à restrição de operações financeiras em escala global.
Se o alerta se consolidar em sanções mais duras, bancos brasileiros podem enfrentar entraves sérios nas transações com o exterior, gerando instabilidade para empresas, investidores e para a própria economia nacional.
Conclusão
A advertência do Tesouro dos EUA vai muito além de um episódio isolado: é um reflexo de como a política interna brasileira já ultrapassou fronteiras e ganhou atenção internacional.
Enquanto autoridades buscam minimizar a gravidade do caso, cresce a percepção de que a disputa em torno de Moraes não se limita ao campo jurídico, mas se consolidou como uma batalha política, institucional e internacional.
A pergunta que fica é: até quando o Brasil resistirá a essa pressão sem enfrentar uma crise diplomática e econômica ainda mais profunda?
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Eduardo Bolsonaro, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.