Em meio a áudios vazados e falas contundentes, Eduardo Bolsonaro e aliados expõem contradições de Moraes, reações do STF e apontam sinais de desespero no regime.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Eduardo Bolsonaro, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
Nos últimos dias, a cena política brasileira voltou a ser incendiada por declarações fortes e áudios vazados que expõem os bastidores da crise entre o Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) e figuras de destaque da oposição. Entre elas, uma fala impactante de Eduardo Bolsonaro, que não poupou palavras: “A PF vai se f**, o STF não sairá vitorioso e eles estão desesperados.”*
Essa frase, carregada de tensão e indignação, rapidamente circulou entre apoiadores e críticos, reforçando o clima de confronto aberto contra a condução dos inquéritos, prisões e censuras promovidas pela cúpula do Judiciário. O parlamentar não apenas retratou a insatisfação com os rumos das investigações, mas também apontou para um suposto colapso da narrativa construída pelos ministros do STF e por setores aliados no Executivo.
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Áudios vazados e cortina de fumaça
Eduardo Bolsonaro também fez questão de comentar os recentes áudios atribuídos ao pastor Silas Malafaia, supostamente obtidos em mais uma etapa do chamado “Fishing Expedition” — termo usado para criticar a forma como dados de celulares de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro estariam sendo explorados de maneira seletiva pela PF.
Segundo Eduardo, trata-se de uma estratégia clara de manipulação: vazar apenas o que interessa, criar uma cortina de fumaça e desviar a atenção daquilo que realmente importa. Para ele, ministros como Alexandre de Moraes e Flávio Dino estariam sob forte pressão nos bastidores, especialmente em função de dificuldades envolvendo o sistema financeiro e a perda de apoio internacional.
Em sua fala, o deputado ainda manifestou solidariedade a Malafaia, destacando que ambos estariam sofrendo perseguição política e vivendo os últimos atos de um regime desesperado. Eduardo reforçou que a luta não é por “indivíduos”, mas pelo futuro do Brasil e pela preservação da democracia.
STF sob pressão e a virada de discurso de Moraes
O discurso de Eduardo Bolsonaro encontrou eco em outra frente: a mudança de tom do próprio ministro Alexandre de Moraes. Em declarações recentes, Moraes admitiu a possibilidade de erros por parte das instituições — algo impensável meses atrás, quando sua postura era de rigidez absoluta.
Essa reviravolta gerou reações imediatas. Para Eduardo, trata-se de um reconhecimento tardio e contraditório. Afinal, se erros foram cometidos e não corrigidos, isso implica em cumplicidade entre os membros do STF que permaneceram em silêncio diante de supostas violações de direitos fundamentais.
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Além disso, Eduardo ressaltou que tais erros não podem ser minimizados como simples “falhas humanas”. Para ele, o que houve foram abusos de autoridade e violações sistemáticas, que agora começam a ser expostos graças à pressão popular e também a medidas como a Lei Magnitsky, adotada internacionalmente contra violadores de direitos humanos.
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Impactos políticos e resistência da oposição
A junção desses episódios — áudios vazados, declarações polêmicas e mudanças de discurso dentro do STF — reforça a percepção de que o embate institucional está longe de terminar. Eduardo Bolsonaro insiste que não há cenário de vitória para o Supremo, afirmando que a população está cada vez mais consciente e que o apoio internacional ao Brasil democrático continua crescendo.
Para ele e seus aliados, o sistema financeiro global e lideranças internacionais já perceberam os excessos cometidos por parte das instituições brasileiras. Eduardo chegou a mencionar que os Estados Unidos não operam da mesma forma que o Brasil, em referência à ideia de que contratar escritórios de advocacia não seria suficiente para mudar a realidade de violações.
Conclusão
Com suas falas explosivas, Eduardo Bolsonaro elevou o tom contra a PF e o STF, reforçando a narrativa de que há perseguição política, manipulação midiática e desespero entre os ministros que tentam manter o controle da situação. A solidariedade a Silas Malafaia, a crítica aos vazamentos seletivos e a denúncia de abusos de autoridade mostram que a oposição está determinada a não recuar.
Enquanto isso, a mudança de tom de Alexandre de Moraes revela que a pressão começa a surtir efeito, e a resistência continua forte. Como disse o próprio Eduardo: “Nós venceremos. É só questão de tempo.”
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Eduardo Bolsonaro, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.