Vaza áudio do juiz auxiliar de Alexandre de Moraes revelando pressão, desgaste emocional e interferência em audiências de custódia. Caso gera polêmica e repercussão política.
A TV NÃO MOSTRA: Vaza áudio de juiz auxiliar de Alexandre de Moraes revelando pressão, desgaste e interferência
Lobo News Information Brasil
By Lobo News Information Brasil – Ago 12, 2025
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(O conteúdo a seguir reproduz trechos originais de áudio atribuído ao juiz auxiliar Ayrton, que atua junto ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. A íntegra do material está disponível em vídeo nesta publicação.)
Do sarcasmo ao desabafo
O juiz auxiliar Ayrton, que ganhou notoriedade por mensagens irônicas em grupos internos ligados ao STF durante audiências de custódia, tornou-se o centro de uma nova polêmica. Um áudio atribuído a ele, vazado nesta terça-feira (12), revela forte desgaste físico e emocional, além de relatar pressões internas no Judiciário.
O mesmo magistrado que, em tom de deboche, escreveu que “nas audiências de custódia possamos dar a cada um o que lhe é de direito, a prisão”, agora surge em gravação dizendo estar no limite psicológico.
“Eu não consigo dormir sossegado, eu não tenho tranquilidade. Estou perdendo completamente a rigidez mental… o pouco que eu ainda tinha.”

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Pressão e interferência nas decisões
No áudio, Ayrton menciona a atuação direta de Alexandre de Moraes nas audiências de custódia, sugerindo interferência nas decisões:
“Até depois, em questões de audiência de custódia… ele vem dando palpite. Espera um pouco, né? É um juiz de carreira, fez concurso público, está vendo casos absurdos na sua frente e o ministro na orelha dele: ‘faz assim’. Ministro, a Constituição não permite. ‘Faz assim, use a criatividade’.”
A fala levanta questionamentos sobre independência judicial e o respeito ao devido processo legal, especialmente em casos classificados como “atos antidemocráticos” pelo STF.
Admissão de desgaste e crise pessoal
A gravação também expõe um cenário de colapso emocional. Ayrton relata que pensou em “antecipar a passagem” — expressão que interlocutores interpretam como afastamento do cargo ou saída do país — mas teme passar a impressão de estar “pulando do barco”.
“Minha família está sendo extremamente prejudicada. Se a situação do trabalho fosse boa, tudo bem… mas essa pressão pra tudo quanto é lado… e não é pra prender narcotraficante ou homicida. É pra prender golpista, gente desarmada de camisa verde e amarela.”
Críticos lembram que mais de mil pessoas continuam presas ou condenadas por participação nos eventos de 8 de janeiro de 2023. O áudio reacende o debate sobre proporcionalidade nas prisões e supostos abusos contra manifestantes.
O contraste com as vítimas
“Se está ruim pra você, imagine para aqueles mais de mil patriotas condenados injustamente como golpistas… Vocês desgraçaram a vida de mais de mil inocentes.”
Crise no gabinete e desgaste institucional
A fala “imagine se esse gabinete tivesse toda essa estrutura pra enfrentar o narcotráfico” tornou-se viral nas redes sociais, usada como crítica à prioridade dada a processos contra opositores políticos em detrimento do combate ao crime organizado.
O episódio amplia a percepção de crise institucional no Supremo Tribunal Federal, especialmente no gabinete de Alexandre de Moraes, figura central em investigações e decisões polêmicas envolvendo políticos, ativistas e comunicadores.

Repercussão política
O áudio já repercute no Congresso Nacional e em setores jurídicos, com pedidos para que a Corregedoria Nacional de Justiça investigue o caso. Parlamentares afirmam que o conteúdo confirma denúncias anteriores de “lawfare” e uso político do Judiciário.
Analistas avaliam que a situação pode fragilizar a imagem de Moraes internacionalmente, especialmente em meio a críticas de organismos de direitos humanos e pressões diplomáticas recentes dos Estados Unidos.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao juiz auxiliar Ayrton, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.