Após enfrentar o Comando Vermelho e criticar o STF, o governador Cláudio Castro vira alvo de julgamento relâmpago no TSE. A coluna revela o teatro da Justiça e o silêncio da mídia.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao Paulo Figueiredo/Gustavo Gayer/Cláudio Castro, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.)
O “crime” de Cláudio Castro: combater o crime
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, está pagando caro por ter feito o que boa parte do país vem cobrando há décadas: enfrentar o Comando Vermelho e outras facções que transformaram comunidades inteiras em zonas de exclusão do Estado.
A operação que chocou o Brasil — e que eliminou dezenas de criminosos fortemente armados — aconteceu num momento em que o tráfico já controlava 26% do território nacional.
Mas, como disse o Capitão Nascimento, “o sistema é foda, parceiro”. E no Brasil de 2025, quem enfrenta o sistema, invariavelmente, paga o preço.

Do aplauso ao julgamento
Até pouco tempo atrás, Castro era tratado como um aliado de Brasília. Cantou “Evidências” com Alexandre de Moraes, circulava bem em eventos e era visto como uma das figuras mais “dialogáveis” da direita.
Mas bastou mexer com o CV, dar prejuízo bilionário às facções e cobrar ação do governo federal — que se negou a ajudar nas operações — para o roteiro mudar.
De repente, o TSE tirou das gavetas um processo parado há mais de um ano e marcou o julgamento para a terça-feira seguinte à megaoperação. Coincidência? Difícil acreditar.
Quando o crime compensa — e a lei pune quem combate
O contraste é escandaloso.
Enquanto traficantes armados de fuzil recebem o benefício da “desclassificação” de crime — graças a decisões recentes do STJ — e voltam para casa em sete ou oito meses, o governador que ousou enfrentá-los é colocado no banco dos réus eleitorais.
A ADPF 635, conhecida como “das favelas”, impôs um freio quase total à atuação da polícia nas comunidades. Criou o conceito de “extraordinariedade”, que exige justificativas e notificações a dez órgãos antes de cada operação.
Resultado? As facções dominaram os territórios onde o Estado ficou ausente. E, quando o Estado volta, vem o troco político.

STF e TSE: coincidência ou reação?
Cláudio Castro cometeu outro “erro”: falar publicamente sobre o Supremo.
Em entrevistas, afirmou que decisões do STF e do ministro Alexandre de Moraes criaram uma espécie de paralisação da polícia no Rio. Disse que a Corte, ao restringir a ostensividade, “tirou o direito do pobre de ter polícia todo dia”.
No Brasil atual, essa sinceridade custa caro.
Menos de 24 horas após suas declarações e a ofensiva contra o tráfico, o TSE marca o julgamento que pode cassá-lo — e parte da imprensa trata o caso como “aplicação normal da Justiça”.
O silêncio conveniente da mídia
A mídia tradicional, que relativiza a violência e glamoriza as “narrativas sociais” das facções, vibrou com a movimentação do TSE.
Os mesmos colunistas que pedem “diálogo com o tráfico” agora comemoram o que chamam de “resposta democrática das instituições”.
Mas ninguém pergunta o essencial: por que um processo engavetado por um ano é ressuscitado no dia seguinte a uma operação contra o CV?
Por que o governo federal, tão ágil para defender o STF, se recusa a apoiar as forças estaduais quando o alvo é o narcotráfico?

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O teatro da Justiça
O julgamento de Cláudio Castro expõe mais do que a perseguição política — escancara o teatro institucional onde a Justiça virou palco de revanche ideológica.
Quando o governador enfrentava traficantes, o silêncio era ensurdecedor.
Quando ele questionou decisões judiciais, veio o contra-ataque.
O sistema se protege com velocidade relâmpago, enquanto o cidadão comum vive refém da lentidão, da impunidade e do medo.
Aplaudindo o autoritarismo de toga
Enquanto o STF se comporta como censor e o TSE age como ferramenta política, parte da imprensa segue batendo palmas.
Aplaudem a destruição de reputações e chamam de “democracia” o uso seletivo da lei.
Aplaudem o autoritarismo de toga, travestido de “defesa institucional”.
Aplaudem o teatro da farsa enquanto o país se afunda no crime, e quem combate o crime é processado por combater.
O Brasil da inversão
O caso Cláudio Castro é um espelho do país: aqui, bandido tem proteção jurídica, policial é demonizado e governador é julgado por combater o tráfico.
Não há coincidência alguma.
Há, sim, um sistema que se defende, um pacto de silêncio entre facções e poder, e uma elite que transforma o caos em política de Estado.
Quando o combate ao crime vira motivo de punição, o crime já venceu.
E o pior: venceu com aplauso da mídia e carimbo do Judiciário.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao Paulo Figueiredo/Gustavo Gayer/Cláudio Castro, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.
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