A detenção do ex-presidente do INSS faz ressurgir a fala de Alckmin na campanha — “Lula quer voltar à cena do crime” — frase que hoje ganha novo peso no cenário político.
📄 Coluna “A TV Não Mostra”
(Todas as declarações a seguir são atribuídas diretamente ao canal Mundial telenoticias, em discurso gravado em vídeo. A íntegra do material acompanha esta publicação.
A Prisão Que Abalou Brasília — e o que a oposição diz que estava “blindado”
A operação da Polícia Federal que levou à prisão o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanuto, caiu como uma bomba no cenário político. Para a oposição, o caso confirma o que já vinha sendo apontado há meses: uma estrutura criminosa operando dentro da Previdência, desviando bilhões de reais de aposentados — e, segundo parlamentares, com personagens nomeados pelo governo Lula.
O senador Sergio Moro afirmou publicamente que “todos os envolvidos foram nomeados pelo governo Lula”, elogiando o ministro André Mendonça, do STF, pela autorização das prisões.
A oposição diz que, mesmo com “blindagem política”, a sujeira estava longe de desaparecer — e que a PF agora expõe o que a CPMI vinha tentando revelar.
O Deputado Sanderson: “O Brasil perdeu R$ 6 bilhões — e a verdade virá à tona”
O deputado Sanderson foi direto:
— “Essa prisão revela uma organização criminosa que saqueou aposentados, e mesmo com blindagens feitas e mostradas pela CPMI do INSS, a verdade vai aparecer.”
Ele relata que Stefanuto mentiu por oito horas no interrogatório da CPMI, ironizou parlamentares e tratou o assunto com desdém. Hoje, está preso — junto com outros nomes investigados.
Sanderson reforça que a CPMI precisa continuar, pois muitos parlamentares — segundo ele — atuam para “proteger corruptos”.
O parlamentar lembra que aposentados perderam mais de R$ 6 bilhões, e acusa certos grupos políticos de tentarem “enterrar a CPMI”.
A Operação Sem Desconto: 10 prisões, 63 buscas, 14 estados
Na ação desta quinta-feira, a PF cumpriu:
- 10 prisões preventivas
- 63 mandados de busca e apreensão
- atuação em 14 estados e no Distrito Federal
Entre os alvos:
- Alessandro Stefanuto — ex-presidente do INSS
- Vigílio de Oliveira — ex-procurador, que se entregou em Curitiba
- Taísa de Oliveira — esposa de Vigílio
- Erick Fidelis — lobista conhecido como “careca do INSS”
- André Fidelis — ex-diretor e pai de Erick
- Euclides Petersen — deputado dos Republicanos
- José Carlos Oliveira — ex-ministro (que usará tornozeleira eletrônica)
Segundo a PF, só Stefanuto autorizou R$ 6 bilhões em descontos indevidos a aposentados e R$ 300 milhões para sindicatos — tudo ignorando pareceres internos.
Carlos Viana: “Três escalões de corrupção — e agora o topo começa a tremer”
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana, afirmou que a operação comprova que a investigação estava no caminho certo. Ele afirma que a corrupção dentro da Previdência funciona em três níveis:
3º Escalão — Laranjas e operadores
Recebiam e sumiam com o dinheiro.
Boa parte foi presa hoje — outros ainda devem ser.
2º Escalão — Servidores concursados corrompidos
Segundo Viana, atravessaram governos mantendo os desvios.
1º Escalão — Políticos e influenciadores do sistema
Viana diz que agora esse grupo começa a entrar no radar da PF e pode depor no STF.
O senador dispara:
— “Ainda há muita sujeira para limpar, sujeira que era para ter sido colocada debaixo do tapete, mas não aceitamos.”
Alckmin vira fantasma político — e sua frase ressurge no pior momento
O subtítulo desta coluna explica o impacto político do momento:
A prisão reacendeu a frase de Geraldo Alckmin, dita na campanha de 2022, quando alertou que Lula queria “voltar à cena do crime”.
Hoje, com:
- prisões,
- escândalo bilionário,
- estruturas de corrupção sendo reveladas dentro da Previdência,
…a frase ganha novo peso político e volta ao debate público.
Conclusão: O pior cenário para o governo — e o melhor momento para a oposição
Se a CPMI confirmar que:
- houve desvio bilionário,
- houve participação de servidores em vários governos,
- e que o esquema persistiu,
o caso pode se tornar um dos maiores escândalos da Previdência.
A oposição agora tem:
- prisões,
- documentos,
- depoimentos,
- vídeos,
- e o apoio da PF e do STF em etapas da investigação.
A narrativa da “volta à cena do crime” — que era apenas retórica de campanha — agora se conecta a um caso real e explosivo dentro do INSS.
A TV não mostra. Mas aqui você está vendo.
Nota da Redação:
Esta matéria reproduz trechos originais de um áudio atribuído ao canal Mundial Telenoticias, amplamente divulgado em redes sociais e veículos independentes. O conteúdo foi transcrito e adaptado para fins jornalísticos, preservando a integridade das falas.
